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DUDALINA QUER SOMAR 20 LOJAS NO EXTERIOR

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Por Redação
Atualização:

Para a confecção Dudalina, ter um parceiro comercial fora do Brasil foi essencial para o pontapé inicial rumo à abertura de unidades em outros países. A partir de um contato na Itália, a marca abriu seu primeiro showroom em Milão, em 2011. Inicialmente, as camisas Dudalina eram vendidas em uma loja multimarcas e o processo para sede própria levou alguns anos. Enquanto isso, a grife conquistou espaço no Panamá e, em seguida, em Quito, capital do Equador.Sônia Hess, que foi presidente da Dudalina por 12 anos enquanto a marca pertencia à sua família e hoje integra o conselho da Restoque, rede que incorporou a Dudalina, conta que era questionada por empresários do setor pelas escolhas dos países onde ingressava. "O dólar de Quito é o mesmo da 5ª Avenida, é igual ao da Champs Elysée. O que importa é trazer 'verdinhas' para o Brasil", brinca a empresária.Em 2015, a Dudalina abriu a primeira loja em Estocolmo, na Suécia, que é somada às duas unidades na Bolívia e uma fábrica no Peru. Até 2017, a marca projeta ter vinte lojas Dudalina espalhadas pelo mundo. Porém, o mercado norte-americano, que pode parecer promissor aos olhos de empreendedores brasileiros, ainda não está nos planos do grupo. "Preferimos, por enquanto, ter cautela. Dar um passo à frente e ter que voltar nunca é uma boa ideia. Queremos andar e continuar à frente", reflete Sônia.A empresária avalia que, para avançar no comércio exterior, o Brasil precisa ter coragem. "Se não formos para fora, ficamos aqui chorando por causa da crise", pontua Sônia, que se orgulha das fronteiras que a marca já rompeu. Para ela, há um potencial de acordos comerciais ainda não explorado por falta de qualificação dos exportadores brasileiros."O Brasil precisa exportar valor agregado. Temos aqui marcas fabulosas e outros mercados ficam admirados com o que conseguimos fazer", reflete Sônia. Para isso, porém, é preciso conhecer o cenário do mercado onde se quer entrar. "Nossa primeira coleção em Milão, por exemplo, não deu certo. É preciso entender o mercado e adaptar sua história a ele."

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