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Duhalde anuncia acordo para reduzir preço de remédios

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Argentina, duardo Duhalde, que luta para reduzir a inflação no país disse que as companhias farmacêuticas - incluindo Bayer, Roche Holding e Merck & Co. - vão reduzir os preços de alguns de seus produtos. A inflação na Argentina subiu 3,1% em fevereiro em comparação com janeiro e aumentou 2,3% em janeiro em relação a dezembro. O governo tinha projetado uma taxa de inflação de 15% para 2002, mas economistas do setor privado prevêem uma taxa de até 30%. As três maiores companhias farmacêuticas do país concordaram em reduzir os preços de alguns de seus medicamentos (vendidos com e sem receita médica) como parte da Lei de Emergência de Saúde, disse Duhalde. "Esses medicamentos cobrem um elevado porcentual de remédios básicos (da necessidade do argentino)", disse Duhalde. O presidente e o Ministro da Saúde, Gines Gonzalez, disse que os consumidores começarão a ver a queda nos preços em cerca de 150 medicamentos diferentes a partir de segunda-feira. Eles disseram que os preços deverão retornar gradualmente aos níveis pré-desvalorização do peso de dezembro. Desde que o governo abandonou o regime de paridade com o dólar, o peso caiu 60% até agora e a desvalorização da moeda vem pressionando os preços de produtos importados, usados na produção de alguns medicamentos, que ficaram além do alcance de milhões de consumidores num país que sofre com uma taxa de desemprego de 20% e uma taxa de pobreza de cerca de 40%. "Estamos dipostos a trabalhar com o governo nessa questão", disse a porta-voz da Merck. "Queremos encontrar soluções de longo prazo para um tratamento de saúde de alta qualidade, de custo viável", acrescentou. O ministro Gonzalez disse que o governo pode descartar tarifas atuais sobre as importações de produtos farmacêuticos para evitar que os preços dos remédios continuem a subir. Leia o especial

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