27 de novembro de 2012 | 02h06
Trinta mil títulos compatíveis com o Kobo (12 mil deles em português) estão disponíveis no site da livraria, segundo Herz. Cada livro, em formato ePub (compatível com o leitor), custa em média de 20% a 30% menos que a edição em papel, segundo Sérgio Herz, presidente da Livraria Cultura. O "best-seller" de E.L. James, Cinquenta Tons de Cinza, por exemplo, custa R$ 24,90 na versão eletrônica (em português) e R$39,90 na tradicional.
Essa não é a primeira vez que a Cultura lança um e-reader. Em 2010, ela colocou no mercado o Alfa, da Positivo, que não emplacou. O motivo, segundo fontes de mercado, foi a falta de títulos em português.
Agora, o clima é de otimismo. "A concorrência vai ter de correr atrás da gente pois estamos saindo na frente", disse Todd Humphrey, vice-presidente de desenvolvimento da Kobo, numa referência à Amazon. A Kobo foi comprada pela Rakuten em janeiro. Ex-executivo da Amazon, o canadense disse que outras versões (o Mini, com tela de cinco polegadas e Kobo Arc, o tablet da empresa) devem ser lançadas no primeiro trimestre do ano que vem. A atual, chamada Touch (comandada por toque e tela de seis polegadas) levou mais de sete meses para ser certificada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). "Não sabíamos que ia demorar tanto."
Nos bastidores do evento de lançamento do e-reader, ontem, em São Paulo, executivos da Rakuten comentavam as especulações sobre a chegada da Amazon ao Brasil. "Fala-se muito, mas cadê? Não chegam nunca", disse Ricardo Ikeda, presidente da Rakuten Brasil.
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