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EBX já teve oferta de mais US$ 1 bi, diz Eike

Segundo empresário, que anunciou esta semana a venda de 5,63% da sua holding, outros fundos estão 'batendo na porta'

Por Glauber Gonçalves e RIO
Atualização:

Após anunciar na segunda-feira a entrada da Mubadala, empresa de investimentos dos Emirados Árabes Unidos, no capital da EBX, o empresário Eike Batista disse que outros fundos "estão batendo na porta" de sua holding. Segundo ele, o grupo já recebeu proposta de US$ 1 bilhão, mas ainda não definiu se aceitará a entrada de novos sócios."Uma das maneiras mais diferenciadas (de obter capital) é você conseguir fundos soberanos, que, depois de uma auditoria de um ano, entrem na sua empresa como sócio passivo", disse o empresário, antes de receber um prêmio em evento organizado pelo jornal O Globo, no Rio.Ao ser questionado sobre a real intenção de captar mais recursos com outros sócios, Eike respondeu: "Se eu não precisar, não vou pegar". Ele acrescentou que novas captações dependerão dos planos de investimento de suas empresas no Brasil. O total a ser investido pela Mubadala na EBX é de US$ 2 bilhões. Em contrapartida o fundo terá participação de 5,63% na EBX. Usinas. O empresário disse também que as siderúrgicas Ternium e Wisco estão aguardando uma definição da OGX, empresa de petróleo do grupo, sobre o fornecimento de gás a seus projetos para desembarcar de vez no Complexo Industrial do Porto do Açu, empreendimento que a LLX, empresa de logística, está construindo em São João da Barra, no norte fluminense. "Por razões de meio ambiente, as novas siderúrgicas precisam ser alimentadas com gás. A nossa descoberta de Santos é que vai ser o motor propulsor das siderúrgicas", disse. "A Ternium está pronta. Ela só quer acertar o contrato de gás com a gente."

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