Apesar da crise no setor e recessão no País, a Econ Construtora cresceu 51% em número de apartamentos lançados na capital e região metropolitana de São Paulo, segundo os registros da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Em 2016, foram sete lançamentos, com 13 blocos e 1.737 unidades, contra seis empreendimentos, com nove blocos e 1.149 unidades no ano anterior.
Em a área total a ser construída (149.283 m²) e no valor global de vendas (VGV) lançado (R$ 377,8 milhões), o crescimento foi de 44% e de 32,6%, respectivamente.
O carro-chefe é o Minha Casa Minha Vida (MCMV). “Adequamos todos os projetos dos nossos terrenos para enquadrar nesse programa habitacional, que tem demanda gigantesca”, afirma a diretora de incorporação da Econ, Gil Vasconcelos.
Os números da Embraesp classificaram a Econ em quinto lugar no ranking das construtoras e em sexto na lista das incorporadoras mais atuantes no mercado de São Paulo.
Estoque. No total, em 2016, “lançamos R$ 439 milhões, com 1.969 unidades”, diz Gil. Segundo ela, as vendas somaram R$ 666 milhões. “Isso significa que vendi muito estoque também.”
Gil destaca, como case de 2016, o Mixer Now, que “vendeu 100% num final de semana”. São 238 unidades, de dois dormitórios e área de 43 m², com VGV de R$ 54 milhões. Fica no Turuvi, na zona norte.
Entre os outros projetos, Gil cita o Prime, em São Mateus, na zona leste. Em terreno de 2.809 m², será construída uma torre com apartamentos de dois quartos e 40 m² de área útil.
Divisa. Na zona sul, tem o GET que fica na divisa do Jardim Botânico com Diadema. Serão duas torres residenciais e um edifício garagem. A tipologia é dois dormitórios, com ou sem terraço, cujas áreas vão de 40 até 46m². Fica na Avenida Curió, 700, no bairro do Campanário. É o mesmo endereço do LUV , futuro lançamento da Econ no mesmo terreno, que tem 8.374m².
Trata-se do primeiro imóvel das pessoas. “Elas compram porque precisam”, diz Gil, enfatizando que este ano tem apresentado um alto volume de vendas. “Até abril, já vendemos 1.300 unidades.”
A diretora afirma que 2017 está melhor que 2016. “Trabalho com imóvel de primeira necessidade”, diz. “As pessoas procuram o programa MCMV porque tem uma taxa de juros baixa, o que viabiliza aquisição.”