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Economática: Eternit puxa minerais de não-metálicos

Segundo pesquisa da Economática, a Eternit puxou o setor de minerais não-metálicos. Telecom cai 2,6% e Ipiranga derruba setor de Petróleo.

Por Agencia Estado
Atualização:

O segmento de minerais não metálicos foi responsável pela maior alta setorial da semana de 8 a 15 de novembro. De acordo com pesquisa da Economática para a Agência Estado, a valorização foi de 6,3%. As ações ON da Eternit, que subiram 12,7%, contribuíram para o desempenho. A Eternit encerrou os primeiros nove meses deste ano com lucro líquido de R$ 39,259 milhões, crescimento de 14,37% ante igual intervalo do ano passado. As receitas líquidas da empresa tiveram alta de 16,41%, para R$ 214,518 milhões. A segunda maior valorização ficou com o segmento de eletroeletrônicos, que teve Inepar Indústria e Construções como única negociada no período. A alta dos papéis PN da empresa ficou em 5,4%. Em seguida veio o setor de veículos e peças, que apontou ganho de 5,1%. Fras-le PN avançou 13,3% e Plascar PN subiu 8,8%. As ações preferenciais da Randon Participações subiram 7,4%, também contribuindo para a valorização. A Fras-Le obteve lucro líquido de R$ 13,2 milhões de janeiro a setembro, aumento de 20,8% frente a igual período de 2001. A receita líquida aumentou 16,5%, para R$ 165,705 milhões. Já a Randon Participações encerrou os nove primeiros meses do ano com lucro líquido de R$ 4,025 milhões, queda de 68,19% em relação ao mesmo período de 2001. A receita líquida da empresa alcançou R$ 607,921 milhões, o que representa elevação de 15,60%. A Randon contabilizou Ebitda de R$ 102,2 milhões (ou 16,8% sobre a receita líquida) contra R$ 80,9 milhões (ou 15,4% sobre a receita líquida) registrados no mesmo período de 2001 - um aumento de 26,32%. A Plascar Participações Industriais registrou prejuízo líquido de R$ 22,690 milhões nos nove primeiros meses do ano, com alta de 275,5% frente a igual período de 2001. A maior queda setorial na semana passada ficou com o segmento de telecomunicações. O setor perdeu 2,6%, influenciado pela queda de 14% de Telefônica Data e de 11% de Tele Celular Sul PN. CRT Celular perdeu 8%, contribuindo para o recuo do segmento. A Telefônica Data registrou prejuízo líquido de R$ 64,572 milhões nos nove primeiros meses do ano, com elevação de 146,51% em relação à perda do mesmo período de 2001. A companhia fechou o terceiro trimestre com 304.228 clientes ADSL. Esse total representa um crescimento 128,6% sobre os 133.060 clientes desse segmento, ao final do terceiro trimestre de 2001. Já a Celular CRT Participações registrou lucro líquido de R$ 106,460 milhões de janeiro a setembro, com elevação de 41,73% em relação ao mesmo período de 2001. A Tele Celular Sul Participações pretende alterar o estatuto social em assembléia geral extraordinária (AGE) marcada para o dia 18 de dezembro, às 11 horas para adequar a empresa à nova Lei das S/A (10.303/2001). A perda de 19,2% de Chapecó ON levou o setor de alimentos e bebidas a registrar perda de 2%. As demais empresas do setor que tiveram suas ações negociadas no período apontaram alta. A Chapecó dará férias coletivas aos funcionários da unidade de Santa Rosa, no noroeste do Rio Grande do Sul. A empresa enfrenta dificuldades de capital de giro e já havia confirmado o atraso de pagamentos a produtores de suínos em Santa Rosa. Os criadores dizem que o atraso chega a 120 dias. O setor de petróleo e gás ficou com a terceira maior queda, de 1,7%. Além do cenário turbulento para o mercado internacional de petróleo, diante das expectativas sobre o posicionamento do Iraque frente aos inspetores de armas da ONU, as empresas brasileiras foram afetadas pelos resultados dos balanços. Ipiranga Petróleo PN perdeu 6,8%, enquanto Petrobrás PN recuou 0,3%. A Ipiranga Petróleo registrou prejuízo líquido de R$ 150,808 milhões de janeiro a setembro, o que representa uma disparada de 5.068,20% ante o prejuízo de R$ 2,918 milhões de igual período do ano passado. A Petrobras anunciou que sua produção de petróleo no Brasil e no Exterior até outubro atingiu a média de 1.551.200 de barris diários (35 mil no exterior), com um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2001. Acrescentando o gás natural, a média diária de hidrocarbonetos sobe para 1.830.100 barris de óleo equivalente (boe). Petrobras Distribuidora cedeu 3,9%. A Petrobras fará uma oferta pública de aquisição (OPA) de ações ordinárias e preferenciais da BR Distribuidora em circulação, com o objetivo final de cancelar o registro de companhia aberta da controlada.

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