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Economia do Brasil não será muito afetada pelos EUA

É a opinião do secretário de Finanças da Alemanha, o brasileiro Caio Koch-Weser, para quem "nesse primeiro semestre haverá uma desaceleração, mas no segundo será muito melhor", referindo-se aos EUA.

Por Agencia Estado
Atualização:

O secretário de Finanças da Alemanha, o brasileiro Caio Koch-Weser, disse hoje que a economia brasileira ´vai muito bem" e não deve ser muito afetada pelo desaquecimento econômico nos EUA. Ele disse acreditar no soft landing da economia norte-americana. "Nesse primeiro semestre haverá uma desaceleração, mas no segundo será muito melhor", disse Koch-Weser à Agência Estado. "O crescimento dos EUA deverá ficar em torno de 2,5% neste ano." Ele disse também que está muito otimista com as perspectivas da economia da União Européia. "Acho que vamos registrar um bom crescimento, de cerca de 3%", observou. A União Européia se firma como uma região de vitalidade da economia mundial neste momento." Koch-Weser afirmou, no entanto, que concorda com as declarações do megainvestidor George Soros, feitas hoje no Fórum Econômico Mundial, de que o sistema financeiro global ainda está fragilizado após as crises do final da década passada. "É preciso reforçar as forças estruturais, principalmente na Ásia, que ainda gera algumas incertezas." Koch-Weser afirmou também que a doença da vaca louca pode servir como um bom motivo para os países da União Européia repensarem toda a sua política agrícola, mas não quis comentar sobre a questão dos subsídios. Koch-Weser acompanhará o ministro da Economia da Alemanha, Hans Eichel, numa visita ao Brasil em março. "Temos excelentes relações comerciais com o Brasil e acredito que os investimentos alemães no País vão aumentar."

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