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Economia dos EUA cresce 3,5% no 4º trimestre de 2006

Além disso, a inflação do país teve, no trimestre, a maior queda desde 1954

Por Agencia Estado
Atualização:

A economia dos Estados Unidos cresceu em ritmo mais forte do que o esperado no último trimestre do ano passado, influenciada por um forte volume de gastos e inflação em baixa, movimentos que foram mais do que suficientes para compensar o recuo nos investimentos residenciais, cuja queda foi a maior em 15 anos. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA teve uma taxa de crescimento anual de 3,5% no quarto trimestre de 2006, informou o Departamento de Comércio norte-americano nesta quarta-feira. A forte leitura do último trimestre do ano é a última informação entre os dados chaves a serem analisados pelos formuladores de política do Federal Reserve durante a reunião desta quarta-feira. Os economistas esperam que a taxa de juros norte-americana não seja alterada. Do lado da inflação, o índice de preços caiu 0,8% no trimestre, a maior queda desde o terceiro trimestre de 1954, quando foi registrado um recuo de 1,2%. A queda trimestral reflete as grandes baixas nos preços de energia, segundo afirmou uma autoridade do Departamento de Comércio, e foi substancialmente menor que o avanço de 1,9% projetado por economistas de Wall Street. Esse foi também o primeiro recuo no índice desde a queda de 0,1% no segundo trimestre de 1961. Excluindo os voláteis preços de alimentação e energia, o chamado núcleo de inflação avançou 2,1%, ainda levemente acima da faixa de conforto do Fed, entre 1% e 2%. Os economistas previam que o núcleo teria alta de 2,2%. No ano, o PIB saltou 3,4%, maior que o ganho de 3,2% em 2005. A primeira leitura do governo sobre a saúde da economia no quarto trimestre foi melhor do que a esperada. Economistas ouvidos pela Reuters antes da divulgação do relatório aguardavam uma expansão do PIB de 3% em termos anuais.

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