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Economia dos EUA cria 223 mil empregos em abril e não atinge expectativas

Os números de março foram revisados para baixo e apontam para criação de 85 mil vagas; estimativa anterior era de 126 mil

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Por Redação
Atualização:
A taxa de desemprego dos EUAcaiu para 5,4% em abril Foto: Shannon Stapleton/Reuters

A economia dos EUA criou 223 mil empregos em abril, segundo relatório publicado nesta sexta-feira, 8, pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio abaixo da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam a abertura de 228 mil vagas.

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Os números de março foram revisados para 85 mil vagas, de 126 mil. Em fevereiro, foram gerados 266 mil postos de trabalho, ante a estimativa original de 264 mil.

Os salários médios por hora trabalhada subiram US$ 0,03 em abril, para US$ 24,87, o que representa um aumento de 0,12% sobre março, menor do que a alta de 0,20% prevista. Em relação a abril do ano passado, o avanço foi de 2,2%. A média de horas trabalhadas na semana permaneceu inalterada em 34,5 horas. 

A medida mais ampla do desemprego, que inclui os americanos com empregos em tempo parcial ou que estão desestimulados para procurar trabalho, caiu para 10,8% em abril, de 10,9% no mês anterior.

A porcentagem de americanos com empregos ou que estão à procura de trabalho permanece fraca historicamente. A taxa de participação na força de trabalho aumentou para 62,8%, de 62,7% no mês passado, um sinal de progresso, mas ainda perto do nível mais baixo desde o final da década de 1970. 

A taxa de desemprego dos Estados Unidos, divulgada também hoje em outra pesquisa, caiu para 5,4% em abril, de 5,5% em março. O resultado veio em linha com a previsão dos economistas. 

Investidores alimentam expectativas de quando o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, irá elevar as taxas de juros. As autoridades norte-americanas contam com dados econômicos que mostrem uma recuperação consistente, e os dados de emprego divulgados hoje podem ajudar a prolongar essa decisão. 

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Para os mercados emergentes, como o Brasil, uma consequência possível do aumento de juros nos Estados Unidos é a redução de capital estrangeiro nos mercados financeiros, o que pode puxar a cotação do dólar para cima. (Com informações da Dow Jones) 

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