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Economia prateada: a ascensão digital do público 50+

Mercado dos chamados 50+ já abrange 54 milhões de usuários no Brasil

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Por Bradesco
Atualização:
2 min de leitura
Jorge Nasser, diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência 

O aumento da expectativa de vida já é realidade para os brasileiros. Entre 1945 e 2020, passou de 45,5 para 76,8 anos – um ganho médio de cinco meses por ano-calendário –,segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse cenário de uma longevidade cada vez mais ativa, a economia prateada ganha volume e tende a se destacar ainda mais no futuro próximo. Mas o que impulsiona a ação desses consumidores?  A pandemia certamente foi um dos fatores que contribuíram para que as pessoas repensassem seus valores, estilo de vida e objetivos, reforçando o desejo de não apenas viver mais, mas viver melhor. E essa inspiração tem encorajado a ascensão digital, em especial entre os consumidores mais maduros. Segundo o Instituto Locomotiva, o mercado dos chamados 50+ já abrange 54 milhões de usuários no Brasil.  Recentemente, a Organização das Nações Unidas (ONU) informou que o envelhecimento populacional é uma das quatro megatendências do século 21. Isso prova que, com o tempo, é preciso desconstruir paradigmas e contribuir para o acesso mais rápido dos idosos à tecnologia.  Do ponto de vista social e econômico, a longevidade é a “cereja do bolo”, pois deve abrir espaço para o surgimento de novos modelos de negócios. Para as marcas, há um claro desafio pela frente: ouvir o público maduro para entender e atender as suas reais necessidades. Estamos falando de “nômades semiaposentados” que demandarão permanentemente soluções para a sua nova realidade.  O relatório de Consumo 2022, do Euromonitor International, mostra que 45% dos consumidores com 60 anos ou mais acessaram um serviço bancário no celular pelo menos uma vez por semana nos últimos dois anos, e 82% possuíam um smartphone. Na mesma direção, um estudo divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em 2021, aponta que 97% dos idosos passaram a acessar mais a internet, um aumento de 68% em comparação a 2019. Quando se fala de longevidade, portanto, é essencial abordar a inclusão digital. Mas também é preciso ter claro que, apesar de aderir cada vez mais à tecnologia, esse grupo de consumidores ainda valoriza as interações humanas no relacionamento com as empresas. A presença ativa dos chamados idosos digitais não exime as marcas de, paralelamente, evoluírem em processos e serviços financeiros mais acessíveis, visando uma comunicação frente a frente com esse cliente. É importante não excluir quem não consegue ou não deseja participar desse universo.  O processo de aprendizagem não termina nunca, e os especialistas já demonstraram que o olhar curioso e a vontade de absorver novos conhecimentos são componentes essenciais de uma vida longa com qualidade.  No Inovabra Habitat, espaço de coinovação do Bradesco, temos apoiado iniciativas focadas na inserção e reinserção no mercado de trabalho de profissionais 50+, para que permaneçam ativos, intelectual e economicamente.   Quando falamos em experiência do usuário, portanto, é fundamental colocar os idosos no centro do negócio. Afinal, longevidade é cada vez mais sinônimo de futuro, não de fim da vida.

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