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Economista da Harvard diz que Brasil poderia crescer até 7%

O economista avalia que o histórico de inflação alta e inadimplência do Brasil atrapalha a queda dos juros porque exige cautela dos investidores e poupadores.

Por Agencia Estado
Atualização:

O economista Kenneth Rogoff, da Universidade de Harvard, disse hoje que o Brasil poderia estar crescendo anualmente a taxas de 6% a 7% caso o cenário mundial fosse favorável. "O Brasil simplesmente não alcançou a decolada no crescimento do PIB", disse o economista em palestra realizada hoje em seminário do Banco Central no Rio. A palestra foi acompanhada pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, que elogiou Rogoff em seguida. O economista de Harvard destacou as altas taxas de juros reais no Brasil e apresentou dados que mostram que o País passou do segundo lugar em 2004 para o primeiro em 2005 no ranking entre as mais altas taxas de juros reais do mundo. O economista avalia que o histórico de inflação alta e inadimplência do Brasil atrapalha a queda dos juros porque exige cautela dos investidores e poupadores. Rogoff atribui os juros reais altos à relação dívida/PIB, que para ele ainda é muito elevada; ao já citado histórico de inflação alta e inadimplência; e à elevada carga fiscal.

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