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Economista Laura Karpuska estreia coluna no 'Estadão'

Textos da pesquisadora vão ser publicados às sextas-feiras, duas vezes por mês, e vão tratar do Brasil sob olhar da economia política

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Por Redação
Atualização:

A economista Laura Karpuska estreia como colunista do Estadão amanhã. Sua coluna será publicada quinzenalmente com análises sobre o Brasil sob o ponto de vista da economia política. “A maior parte dos economistas que contribuem para o debate brasileiro hoje são macroeconomistas. Muitos se aventuram nas questões políticas porque é impossível falar de uma coisa sem a outra. Mas hoje há economistas que falam de economia dentro do ambiente político. Eu me insiro nesse grupo e quero trazer esse olhar”, diz Laura.

“Para os economistas especialistas em economia política há uma preocupação de como o próprio ambiente político impacta o desenho e a implementação de políticas públicas. Não basta pensar no factível economicamente, tem de pensar no factível politicamente, entender quais interesses estão em jogo e como podemos criar incentivos para que o bem-estar social prevaleça”, acrescenta.

Laura Karpuska é pesquisadora da FGV. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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Em sua coluna, a discussão sobre desigualdade, por exemplo, terá uma abordagem multidimensional, incluindo a desigualdade no acesso a bens públicos, na participação do cidadão na sociedade e na distribuição de renda, explica Laura. 

Entre os temas que a economista pretende trazer em seus textos, estão o papel da elite na construção de uma democracia saudável, a importância dos cidadãos no monitoramento do governo e as instituições que estimulam o bem-estar social. “Acho que nós, economistas que focam em economia política, podemos colaborar para este debate, especialmente em um momento em que a polarização de opinião é alta. Quando especialistas tendem a ser refugados, um debate técnico e realista ajuda.”

Formada em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), Laura tem doutorado pela Universidade do Estado de Nova York em Stony Brook e hoje é pesquisadora da Fundação Getulio Vargas (FGV). Atualmente, seus estudos focam em como os países podem criar incentivos para a negociação dos orçamentos públicos, visando à melhoria do bem-estar e à redução da desigualdade.

Com 34 anos, a economista começou sua carreira como estagiária na Tendências Consultoria. Trabalhou no J.P. Morgan e foi sócia da gestora de recursos BlueLine Asset Management

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