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Economistas cortam previsões para PIB da zona do euro

Por ÁLVARO CAMPOS
Atualização:

A Pesquisa de Previsões Profissionais (SPF, na sigla em inglês) do Banco Central Europeu (BCE) mostra que os economistas reduziram suas projeções de crescimento para a zona do euro este ano e em 2013, e ao mesmo tempo elevaram as estimativas de inflação.A previsão agora é que a inflação na zona do euro fique em 2,5% este ano e 1,9% em 2013. Essas projeções são 0,2 ponto porcentual maiores do que as estimativas anteriores, refletindo principalmente altas acima do esperado nos preços das commodities e em impostos indiretos. A estimativa de inflação para 2014 ficou inalterada em 1,9%. A meta do BCE é uma inflação perto, mas abaixo de 2%.Já as projeções para o PIB da zona do euro são de uma contração de 0,5% este ano e crescimento de 0,3% no ano que vem. Já em 2014 a expansão deve acelerar para 1,3%. "Os cortes nas projeções para 2012 e 2013 refletem a persistência das incertezas, assim como a continuação das medidas de consolidação fiscal associadas com a crise da dívida em alguns países, e o impacto negativo no consumo e nos investimentos", diz a pesquisa realizada pelo BCE.A pesquisa faz parte do boletim mensal de novembro do banco central. A parte editorial do documento repetiu os comentários feitos recentemente pelo presidente do BCE, Mario Draghi, que disse na semana passada que "o crescimento econômico na zona do euro deve permanecer fraco" e que os riscos para a projeção "continuam a ser de baixa". Já os riscos para a previsão de inflação estariam "basicamente equilibrados".No boletim o BCE também reafirma que está pronto para ativar seu novo programa de compras de bônus soberanos nos mercados secundários, chamado Transações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês), e que só entra em vigor se algum país da zona do euro pedir ajuda ao Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês)."O conselho do BCE está pronto para implementar o OMT, que vai ajudar a evitar cenários extremos, reduzindo assim claramente os receios com a materialização de forças destrutivas", diz o documento. As informações são da Dow Jones.

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