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Em 2018, taxa média de desemprego em São Paulo ficou em 13,3%

Na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano, a taxa de desocupação recuou para 12,4%

Por Daniela Amorim (Broadcast)
Atualização:

A taxa de desocupação média no Estado de São Paulo foi de 13,3% no ano de 2018, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Do terceiro para o quarto trimestre, o patamar recuou para 12,4%.

Segundo a pesquisa, a taxa de desocupação média anual no País teve recuo em 18 das 27 unidades da federação, na comparação com a média de 2017.

Desemprego em São Paulo recuou para 12,4% no último trimestre do ano. Foto: Sergio Castro/Estadão

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As quedas ocorreram em Mato Grosso (-1,1 p.p.), Tocantins (-1,1 p.p.), Minas Gerais (-0,5 p.p.), Ceará (-1,3 p.p.), Goiás (-1,4 p.p.), Mato Grosso do Sul (-0,9 p.p.), Rio Grande do Sul (-0,3 p.p.), Santa Catarina (-0,7 p.p.), Paraná (-0,2 p.p.), São Paulo (-0,1 p.p.), Espírito Santo (-1,6 p.p.), Pernambuco (-1,0 p.p.), Paraíba (-0,3 p.p.), Rio Grande do Norte (-0,9 p.p.), Piauí (-0,1 p.p.), Pará (-0,7 p.p.), Amazonas (-1,8 p.p.) e Acre (-0,6 p.p.). Os Estados com as maiores taxas de desemprego em 2018 foram Amapá (20,2%), Alagoas (17,0%) Pernambuco (16,7%) e Sergipe (16,6%). Por outro lado, as menores taxas foram observadas em Santa Catarina (6,4%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Mato Grosso (7,9%).

Na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano, a taxa de desemprego caiu de forma estatisticamente significativa apenas em seis das 27 unidades da federação. As maiores taxas de desemprego foram registradas no Amapá (19,6%), Bahia (17,4%), e Alagoas (15,9%). As menores taxas foram observadas em Santa Catarina (6,4%), Mato Grosso (6,9%) e Mato Grosso do Sul (7,0%).

3,1 milhões de pessoas buscam emprego há dois anos ou mais

No quarto trimestre de 2018, o Brasil tinha 3,123 milhões de pessoas em busca de emprego há dois anos ou mais, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre anterior, esse contingente era de 3,197 milhões de desempregados em busca de uma vaga há tanto tempo.

Em relação ao quarto trimestre de 2017, aumentou em 12,1% o contingente de desempregados há pelo menos dois anos. Outros 1,881 milhão de trabalhadores procuram emprego há mais de um ano, mas menos de dois anos. O grosso dos desempregados no quarto trimestre, 5,370 milhões, estava em busca de uma vaga havia pelo menos um mês, mas menos de um ano. Na faixa dos que tentavam encontrar um trabalho havia menos de um mês, estavam 1,822 milhão de pessoas.

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Mais de 60% da população desalentada no País está na região Nordeste

Mais de 60% da população desalentada no País está na região Nordeste, segundo os dados da pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 22.

O Brasil registrou um recorde de 4,736 milhões de pessoas em situação de desalento - que deixam de procurar emprego por achar que não conseguiriam uma vaga, por exemplo - na média anual de 2018, 13,4% a mais que em 2017, quando havia 4,17 milhões. Apenas a região Nordeste concentrava 2,867 milhões dos desalentados brasileiros no ano passado. Os Estados com maiores contingentes de pessoas em situação de desalento foram a Bahia, com 820 mil pessoas, e Maranhão, com 492 mil.

O contingente de desalentados no quarto trimestre de 2018 foi de 4,70 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade, um aumento de 8,1% ante igual período de 2017, quando 4,35 milhões de pessoas estavam desalentadas. Os maiores contingentes de pessoas em desalento no quarto trimestre do ano passado também se concentraram na Bahia (804 mil pessoas) e no Maranhão (512 mil).