O investidor Warren Buffet afirmou que está comprando ações no mercado norte-americano, mesmo com os recentes declínios nos índices da bolsa. "Uma regra simples orienta as minhas compras: seja medroso quando todos são gananciosos e ganancioso quando todos são medrosos", explicou, em um artigo publicado na página de Opinião do jornal The New York Times. Veja também: Consultor responde a dúvidas sobre crise Como o mundo reage à crise Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise A cronologia da crise financeira Dicionário da crise Buffet decidiu incluir ações em sua carteira pessoal de investimentos, que anteriormente era composta apenas por títulos do governo norte-americano, porque, "no longo prazo, as notícias sobre os mercados de ações serão boas". "Os investidores têm razão em ser cautelosos com instituições altamente alavancadas ou com empresas em posições competitivas ruins. Mas os temores em relação à prosperidade de muitas companhias sadias do país (EUA) no longo prazo não faz sentido", acrescentou. Buffett argumentou que durante o século 20 os Estados Unidos enfrentaram duas guerras mundiais, entre outros conflitos militares, a Grande Depressão, algumas recessões e pânicos financeiros e a crise do petróleo e, mesmo assim, o índice Dow Jones subiu de 66 para 11.497 pontos. "Resumindo, as notícias ruins são as melhores amigas do investidor. Elas permitem que você compre uma fatia do futuro da América por um preço reduzido", concluiu.