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Em Davos, Lula diz que ´não há mágica´ para reduzir juros

Presidente apresentou PAC e ressaltou conquistas de seu primeiro mandato

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que gostaria de ter juros mais baixos no País, mas que isso não ocorrerá "através de um passe de mágica". Durante um seminário realizado no Fórum Econômico Mundial, na cidade suíça de Davos, Lula defendeu a queda gradual das taxas, por meio do crescimento da confiança dos investidores e da sociedade. "É verdade que todos nós gostaríamos que os juros fossem mais baixos do que são", disse o presidente. "Não há mágica em economia, mas sim, seriedade". Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto porcentual, interrompendo uma seqüência de quedas de 0,5 ponto. Lula lembrou também que a Selic vem sendo cortada há um ano pelo Banco Central (BC). "E não é a Selic que norteia os financiamentos dos empresários, mas sim os créditos externos, do BNDES, do microcrédito e outros instrumentos", acrescentou o presidente. PAC e crescimento Lula aproveitou a ocasião para apresentar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) aos líderes, empresários e ministros reunidos em Davos. "A economia brasileira nunca esteve em uma situação tão privilegiada", disse, acrescentando que o País nunca teve um plano com a "abrangência" do PAC. Durante o seminário, o presidente reafirmou o compromisso do governo com a estabilidade macroeconômica e disse ainda que considera grandes os avanços sociais e econômicos registrados no País em seu primeiro mandato. "Terminado o primeiro mandato, embora ainda falte muito a fazer, fizemos mais do que qualquer governo na história do País, em relação à política social", concluiu.

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