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Em dia de forte oscilação, dólar fica em R$ 1,6100

O volume financeiro total aumentou 517%, para cerca de US$ 3,140 bilhões

Por Silvana Rocha e da Agência Estado
Atualização:

O dólar comercial oscilou muito durante o dia antes de fechar em alta de 0,12%, a R$ 1,6100 no balcão. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar também terminou nessa mesma cotação, de R$ 1,6100, mas caiu 0,22% porque ajustou-se à baixa da cotação no balcão na véspera, quando o feriado fechou as bolsas no Estado de São Paulo.   As cotações refletiram nos momentos de alta - a máxima pela manhã foi de R$ 1,620 (+0,75%) no balcão - principalmente as compras de investidores estrangeiros, que saíram da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) visando fazer remessas de moeda ao exterior para fechamento de balanços do segundo trimestre. Neste mês, o volume de saídas de recursos da Bovespa está em R$ 1,258 bilhão, com compras de R$ 6,595 bilhões e vendas de R$ 7,853 bilhões.   De outro lado, o fluxo comercial positivo pesou à queda, assim como a oscilação das bolsas e o recuo do dólar no exterior. A mínima registrada à tarde foi de R$ 1,606 (-0,12%). Com esse vaivém, o giro financeiro à vista aumentou mais de seis vezes em relação ao anterior.   Há duas explicações: ontem foi feriado no Estado de São Paulo e o mercado de câmbio balcão só operou em outras praças do País, reduzindo expressivamente o volume de operações; e hoje houve um expressivo fluxo favorável e maior oportunidade de negócios. O volume financeiro total aumentou 517%, para cerca de US$ 3,140 bilhões (US$ 2,831 bilhões em D+2).   Fluxo cambial   Segundo operadores consultados, referente ao fluxo cambial, houve ofertas de moeda por exportadores e também ingressos financeiros. Uma dessas entradas pode estar relacionada à operação de compra pela Anglo American de um projeto da MMX Mineração e Metálicos, o MMX Minas-Rio, cujo valor de mercado foi estimado em US$ 5,5 bilhões.   A negociação foi firmada em abril e o seu fechamento está previsto para 18 de julho, na próxima semana, informou um operador. "Estes recursos aparentemente estariam ingressando gradualmente no mercado local", observou a fonte.   Bolsas em Nova York   Em Nova York, os índices acionários seguiram voláteis e devolveram momentaneamente todos os ganhos da tarde, enquanto o barril do petróleo voltou a superar o nível de US$ 142. Nas bolsas, segundo informações da agência Dow Jones, os papéis da maioria dos setores passaram para o negativo, num movimento puxado pelas financeiras e empresas de consumo discricionário.   As ações de empresas de matérias-primas seguiam em alta. Às 16h53, o índice Dow Jones recuperava-se e subia 0,38%, aos 11.189,5 pontos. Na Nymex eletrônica, o petróleo para agosto chegou à US$ 142,10 na máxima do dia e estava às 16h55 em alta de 3,81%, em US$ 141,20 o barril. Já na sessão regular, o petróleo para agosto subiu US$ 5,60 (4,12%) para US$ 141,65 o barril.

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