Publicidade

Em discurso, Obama trata de comércio e emprego

Por PRISCILA ARONE
Atualização:

O presidente Barack Obama usou o discurso sobre o Estado da União para falar do desafio dos legisladores dos partidos democrata e republicano para superar as divisões partidárias e resolver as questões que vão permitir que os Estados Unidos sejam competidores globais. "Para conquistarmos o futuro, precisamos assumir desafios que podem levar décadas até serem concretizados", disse Obama à sessão conjunta do Congresso, realizada na noite de ontem.Ele pediu ao Congresso que apoie o acordo de comércio com a Coreia do Sul, solicitando aos legisladores que coloquem de lado as questões partidárias para melhorar a competitividade do país. "Este acordo tem apoio sem precedentes dos empresários e trabalhadores, democratas e republicanos, e eu peço a este Congresso que o aprove o mais rápido possível."Obama propôs a redução da alíquota dos impostos para empresas. Segundo ele, isso é possível "sem acrescentar um centavo ao déficit" do país. Para isso, é necessário cancelar os benefícios fiscais concedidos a alguns setores. "Peço aos democratas e republicanos que simplifiquem o sistema", disse. "Vamos acabar com os benefícios fiscais e usar os recursos poupados para reduzir a alíquota fiscal pela primeira vez em 25 anos, sem elevar nosso déficit." Obama também propôs o aumento nos gastos com infraestrutura para impulsionar a criação de empregos e estimular a economia. EnergiaObama tratou ainda no discurso da produção de energia, dizendo que o país deve obter 80% de sua energia de fontes limpas até 2035. Os recursos para projetos de pesquisa e desenvolvimento no setor devem vir do fim dos subsídios fiscais para a produção de petróleo, gás e outros combustíveis fósseis. "Em vez de subsidiar a energia de ontem, vamos investir na de amanhã", disse. "Os avanços no setor de energia limpa vão se traduzir em empregos ligados ao setor se as empresas souberem que haverá mercado para o que estão vendendo." As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.