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Em dois dias papéis de empresas brasileiras perdem 9% em Nova York

Maiores perdas foram registradas em setores ligados a commodities, os mais afetados pela preocupação com o avanço do coronavírus

Por Marcio Rodrigues
Atualização:

Os papéis brasileiros negociados em Nova York, por meio de American Depositary Receipt (ADR), tombaram nos últimos dois dias, segunda, 24, e terça, 25 - período em que os mercados no Brasil ficaram fechados por causa do carnaval -, sobretudo os ligados a commodities, os mais afetados pela preocupação com o avanço do coronavírus.

Usiminas, Suzano e Gerdau são algumas das empresas que registraram perdas na Bolsa de Nova York nesta quarta, 25. Foto: Spencer Platt/ AFP

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O principal destaque negativo foi a Vale, grande exportadora de minério de ferro para a China e cujo ADR cedeu 9,63% até terça-feira. Na sequência, aparecem os ADRs da Petrobrás, que recuaram 9% no período.

Os ADRs ainda não voltaram a ser negociados nesta quarta-feira, 26, mas tais perdas dão uma ideia da intensidade do movimento que os ativos brasileiros devem experimentar na reabertura dos negócios na B3, às 13h.

Ainda entre as empresas mais afetadas, aparecem siderúrgicas: Usiminas registrou perdas de 8,84% em dois dias, enquanto o ADR da Gerdau cedeu 8,22%. Outra grande exportadora de matéria-prima para a China, a Suzano viu seu ADR recuar 6,29%, enquanto o papel da Embraer negociado em Nova York perdeu 5,50%.

Ainda entre papéis com peso relevante no Ibovespa, o ADR do Bradesco caiu 4,97% desde sexta-feira, enquanto o do Itaú perdeu 4,33%.