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Em encontro, Levy e Mantega discutem transição

Ministro da Fazenda recebe o futuro sucessor durante 40 minutos; até a posse, Joaquim Levy deve continuar despachando no Palácio do Planalto

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Por Victor Martins , Bernardo Caram e Adriana Fernandes
Atualização:
Mantega e Levy discutiram nomes de nova equipe Foto: Ed Ferreira/Estadão

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, esteve reunido nesta quinta-feira, 4, com seu sucessor, Joaquim Levy. O encontro de cerca de 40 minutos ocorreu a portas fechadas. Segundo fontes, eles discutiram trâmites e nomes de técnicos que devem participar da transição, além de dados econômicos.

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Na saída, Levy disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que a reunião foi “sobre procedimentos e um pouco de economia global”.

Segundo interlocutores, eles discutiram trâmites da transição e como “as coisas estão funcionando no Ministério”. Essa fonte afirmou ainda que é normal que a posse ocorra até o fim do mês.

“É um procedimento normal que a posse ocorra até o fim do mês, mas a decisão é da presidente”, afirmou. Antes de ser recebido por Mantega, Levy se reuniu com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli.

Os dois não deixaram um próximo encontro agendado e o entendimento de ambos é de que, a princípio, novas reuniões não devem ser necessárias. Até a posse, Levy deve continuar despachando no Palácio do Planalto e se reunindo esporadicamente com técnicos da Fazenda.

Brecha. O encontro estava programado para as 11 horas, mas acabou ocorrendo apenas às 18 horas. Chegou a se cogitar um adiamento para a sexta-feira por incompatibilidade de agendas, mas uma brecha foi encontrada no fim do dia.

O futuro ministro evitou sair pela portaria onde estava concentrada a maioria dos jornalistas, local tradicionalmente usado pelo ministro e por pessoas que o visitam no gabinete. Levy deixou o Ministério da Fazenda por volta das 18h45.

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Apesar de Levy já estar indicado para a Fazenda, nomes que comporão o restante da equipe ainda não estão definidos. Na Esplanada dos Ministérios especula-se que o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, pode se tornar secretário do Tesouro Nacional ou secretário de Política Econômica.

Outros nomes também são cogitados. Eduarda La Rocque, ex-secretária municipal de Fazenda no Rio de Janeiro, também está entre os cotados para o Tesouro. 

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