
03 de julho de 2013 | 02h05
Após longa exposição das ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, sobre as maravilhas que serão investidas em obras e logística, Mantega ponderou: "Vamos garantir dinheiro para tudo isso, mas se o processo de vinculação de receitas futuras for muito acelerado, terei de cortar as despesas correntes".
Mantega foi a primeira autoridade a discursar na reunião que durou mais de quatro horas. Logo depois, a presidente Dilma Rousseff pediu que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, falasse por "ao menos dez minutos" - tempo considerado uma eternidade, já que ministros tinham, em média, 180 segundos falar.
Tombini concentrou-se em elogiar a política econômica adotada pelo governo - e por ele mesmo. A presidente, por sua vez, disse acreditar na diminuição dos preços no segundo semestre deste ano. "Apostamos na queda da inflação porque historicamente ela sempre cai no segundo semestre, não é mesmo, Tombini?" O presidente do BC concordou.
O ministro dos Transportes, César Borges, aproveitou a oportunidade única de estar frente a frente com a presidente e afirmou que "o governo precisa entregar ao povo o que promete". Dilma interferiu na fala. Para concordar plenamente com o peemedebista.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.