PUBLICIDADE

Publicidade

Em Santos, melhora o ritmo de desembaraço

Por Marcelo Rehder e Rose Mary de Souza
Atualização:

Os auditores fiscais de algumas das principais portas de entrada do País trocaram a greve pela operação-padrão desde quinta-feira. Os 250 fiscais lotados no Porto de Santos, o maior da América Latina, por exemplo, já retornaram ao trabalho, mas o ritmo de liberação das mercadorias vai depender das negociações com o governo. "Na quinta e sexta-feiras, o ritmo de desembaraço voltou ao normal em Santos", diz José Roberto Campos, diretor-executivo da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegários (Abtra). Ele não tinha informações sobre o trabalho dos auditores no fim de semana prolongado pelo feriado de Tiradentes. Apesar da volta dos fiscais ao trabalho, é grande a quantidade de mercadoria acumulada aguardando desembaraço nos terminais de Santos, depois de um mês de greve. "Se os fiscais mantiverem o ritmo de liberação, em 15 dias a situação já deverá estar normalizada no Porto de Santos, acredita Campos. No terminal de cargas de importação e exportação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, o movimento dos fiscais continua a provocar superlotação de mercadorias à espera de liberação. O movimento no setor aumentou por causa da aproximação do Dia das Mães, segundo o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Não há números oficiais sobre o volume de mercadoria retida por causa da greve e nenhum representante local do sindicato dos auditores foi localizado ontem para comentar o assunto.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.