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Embratel pagará 10% do valor da dívida na data

A Embratel deverá pagar 10% do valor da dívida renegociada com seus credores na data de vencimento de cada parcela e os 90% restantes de cada parcela serão pagos no prazo de dois anos

Por Agencia Estado
Atualização:

A Embratel deverá pagar 10% do valor da dívida renegociada com seus credores na data de vencimento de cada parcela, segundo a vice-presidente de Serviços Locais e Assuntos Externos da empresa, Purificación Carpinteyro. Os 90% restantes de cada parcela serão pagos no prazo de dois anos. De janeiro de 2003 a junho de 2004 estão previstos vencimentos de US$ 750 milhões, mas a executiva não quis informar mais detalhes sobre o escalonamento. Purificación disse que, independentemente da opção que venha a ser feita pelos credores - se manterão a dívida em dólar ou converterão para reais -, a negociação foi positiva para a empresa. "Foram condições muito boas, levando-se em conta a atual situação do mercado", afirmou. O presidente da empresa, Jorge Rodriguez, disse que o acordo mostra a força financeira da Embratel. Os dois representantes estiveram no Ministério das Comunicações, com diretores de outras operadoras, firmando um acordo para a montagem de uma central de atendimento telefônico (callcenter) conjunta para atender o programa Fome Zero. Tarifas A Embratel está comemorando uma decisão tomada ontem pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que proibiu as operadoras locais de cobrarem de empresas vinculadas tarifas menores que as cobradas de outras empresas na prestação de serviços de linha dedicada. Segundo Purificación, a decisão tornou-se um marco no setor. "Esta decisão, sem precedentes, marcará o comportamento das operadoras no futuro." A iniciativa foi provocada por uma ação da Embratel contra a Telefônica, que venceu uma concorrência de fornecimento de Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD) para a Prodam, em São Paulo. A Embratel alegou que a Telesp, controlada pela Telefônica, havia fixado para ela preços superiores aos fixados para a Telefônica, beneficiando a operadora do mesmo grupo. A Embratel acredita que a posição do Cade é uma sinalização positiva para disputas semelhantes na telefonia fixa.

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