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Empreendedoras sentem maior impacto na pandemia

Mas pesquisa revela que elas conseguiram se adaptar mais rapidamente ao novo cenário

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Por Dell Technologies, Aladas e Microsoft
Atualização:
2 min de leitura
Getty Images 

A crise econômica e social provocada pela pandemia de coronavírus prejudicou boa parte das empresas em operação no País. Se a desigualdade enfrentada por mulheres e homens na hora de empreender  já existia, a pandemia escancarou essas diferenças e aumentou os desafios para as donas de negócios.

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Mas também mostrou que elas conseguiram se adaptar mais rapidamente ao novo cenário. Mais mulheres encerraram seus negócios na pandemia do que homens (veja infográfico nesta página), afetadas por dificuldades que se intensificaram quando o cuidado com a casa e os filhos ficou exclusivamente a cargo das famílias.

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“A pandemia aumentou os gargalos e intensificou as diferenças entre homens e mulheres empreendedores. O acesso a capital ficou ainda mais restrito, a demanda da família, maior, e a necessidade de uma rede de apoio, ainda mais latente”, comenta Rosana Galvão, diretora de Relações Governamentais da Dell no Brasil, que lidera o DWEN, rede de capacitação de empreendedoras para o crescimento de seus negócios por meio da tecnologia.

Pesquisas mostram que semanalmente as mulheres trabalham dez horas a mais do que os homens em afazeres domésticos e cuidados com parentes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa diferença só aumentou entre 2016 e 2019 e atingiu o ápice nos dias de hoje: as mulheres passaram a ocupar o menor espaço no mercado de trabalho em 30 anos, equivalente a 46,3%.

“Mas ao mesmo tempo vimos uma aceleração do movimento de mulheres tentando se capacitar e evitar a paralisação diante desses obstáculos. A retomada econômica dependerá muito disso”, diz Rosana.

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Novos Negócios

O isolamento imposto pela pandemia fez com que as compras online e de porta a porta aumentassem – fato que impulsionou o surgimento de novos negócios. Aliado a isso, o governo facilitou o processo de abertura de empresas neste ano, eliminando a exigência de alvará para operações de baixo risco. “A medida favoreceu diretamente as empresas mais comuns entre as mulheres, que registraram as maiores taxas de abertura: comércio de vestuário, promoção de vendas, alimentos preparados para consumo em casa e serviços de beleza”, conta

Renata Malheiros, coordenadora nacional de Empreendedorismo Feminino do Sebrae. A Mapati Vinhos surgiu como canal de conteúdo de vinho, mas se tornou loja na pandemia. “Vender vinhos não era o nosso foco, mas, quando a crise começou, apostamos na abertura da nossa loja online”, conta a sócia Tuira Orlandi. “Vimos a oportunidade de atender a uma demanda de delivery, e o faturamento surpreendeu.”

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Para Daniela Graicar, empreendedora e criadora do movimento Aladas, a pandemia despertou, em muitas mulheres, a necessidade e a coragem de empreender. “Foram mais de 23,2 mil negócios abertos só em setembro, muitos deles liderados por mulheres, e compartilhar conhecimento técnico e socioemocional com essas novas líderes vai ser crucial para garantir o sucesso e reduzir a taxa de mortalidade das empresas que nasceram em meio à maior crise que já vivemos.”

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