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Emprego cresce ante mês anterior mas cai nas outras comparações

O indicador da folha de pagamento real da indústria geral continuou apresentando taxas positivas em março.

Por Agencia Estado
Atualização:

O emprego industrial cresceu 0,4% em março ante fevereiro, na série livre de influências sazonais, segundo informou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o instituto, este foi o terceiro resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação. Porém, em outras comparações, o emprego industrial apresenta resultados negativos. Foram registradas quedas de 0,1% na comparação com março de 2003; de 0,7% no acumulado no ano; e de 1% nos últimos 12 meses até março. Em março ante março de 2003, oito dos 14 locais pesquisados pelo instituto tiveram resultados negativos no emprego industrial. Renda No caso de salários na indústria, em março, o indicador da folha de pagamento real da indústria geral continuou apresentando taxas positivas, tanto na comparação com igual mês do ano passado (11,6%) quanto na acumulada no ano até março (9,1%). Ainda assim, no índice dos últimos 12 meses, a taxa foi negativa (-0,5%), "embora o ritmo de queda venha diminuindo nos últimos meses", de acordo com o IBGE. Na série ajustada sazonalmente, em março, a folha de pagamento real caiu 1,2% na comparação com fevereiro. O total de horas pagas na indústria caiu 0,5% em março ante fevereiro. Porém, na comparação com março do ano passado, houve crescimento (1%). O IBGE informou ainda que, os indicadores para períodos mais abrangentes, dentro das horas trabalhadas na indústria, apontam quedas de 0,2% no acumulado do ano até março e de 1,0% nos últimos 12 meses. O crescimento no número de horas pagas ante março do ano passado é reflexo de comportamentos positivos registrados em 10 dos 14 locais analisados, e em 11 dos 18 setores pesquisados. Os setores que mais contribuíram para este desempenho positivo, em março, ante março de 2003, foram as expansões no emprego industrial registradas em máquinas e equipamentos (14,5%), alimentos e bebidas (2,4%) e fabricação de meios de transporte (6,4%). Já as principais quedas, neste tipo de comparação, vieram de vestuário (-10,3%), papel e gráfica (-5,7%) e têxtil (-5,7%).

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