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Emprego industrial sobe 0,45% em maio

Foram criadas 9.497 vagas. No ano, já foram criados 55.818 postos de trabalho, o equivalente a uma alta de 2,67% ante o total de vagas de 2005

Por Agencia Estado
Atualização:

O nível de emprego na indústria paulista, apurado pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), subiu 0,45% em maio ante abril, o que representou a criação de 9.497 vagas. O total foi considerado medíocre pelo diretor do Departamento de Economia da entidade, Boris Tabacof. O resultado também apresenta desaceleração em relação a abril, quando a variação foi de 1,48%, a maior do ano. Tabacof afirmou que a mediocridade dos números é resultado da manutenção dos fundamentos apertados da economia. O diretor do Ciesp ressaltou ainda que abril é um mês tradicionalmente de alta na produção industrial, o que explica, pelo menos em parte, a desaceleração das contratações em maio, frente ao mês anterior. No ano, foram criados 55.818 postos de trabalho, o equivalente a uma alta de 2,67% ante o total de vagas de 2005. Em todo o ano passado, foram criadas 106.663 vagas. A título de comparação, em maio de 2005, o indicador havia subido 0,75% ante abril, com criação de 15.828 vagas. Em abril passado, o crescimento fora de 1,48% sobre o mês anterior. Segundo a pesquisa do Ciesp, realizada entre cerca de 2 mil indústrias em todo o Estado, o nível de emprego do interior cresceu 0,66% em maio, na comparação com abril, enquanto, na Grande São Paulo, o incremento foi de 0,16%, na mesma base de comparação. Expectativa Mesmo com o resultado de maio, a expectativa é de que a indústria paulista crie em 2006 entre 20 mil e 40 mil novos postos de trabalho, ante 12,7 mil no ano passado. Para os próximos meses, o Ciesp acredita em manutenção da alta do emprego, porém com variações pouco expressivas, como aconteceu em maio. A pesquisa do Ciesp mostra que os setores que mais criaram vagas em maio foram produtos alimentares (11.276); edição, impressão e reproduções (1.287); e confecção e artigos do vestuário (884). A produção de açúcar foi a principal responsável, porém não a única, pelas contratações no setor de alimentos. Na ponta negativa, registraram demissões os setores de calçados (-1.179); matéria de transporte (-684); e artefatos de couro e artigos de viagem (-669).

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