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Emprego industrial tem queda de 0,5% em março

Por Agencia Estado
Atualização:

O emprego industrial teve queda de 0,5% em março na comparação com fevereiro, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado de queda do mês é mais intenso do que o verificado no mês anterior . Em fevereiro, o emprego no setor industrial apresentou recuo de 0,3%. Segundo o instituto, o número de demissões no setor industrial continua superando o de admissões, conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES). Porém, em comparação com março de 2002, o emprego industrial mostra estabilidade em março deste ano. No índice acumulado no ano, houve aumento de 0,5% de emprego no segmento. Mas o acumulado dos últimos 12 meses até março apresentou resultado negativo, com queda de 0,3%. Folha de salários cai 1,7% O valor da folha de pagamento da indústria voltou a se reduzir em março, após dois meses consecutivos de expansão. Segundo o IBGE, houve queda real de 1,7% em março ante fevereiro, descontadas as influências sazonais. Nas outras comparações, também foram registradas quedas de 6,3% ante março do ano passado; de 5,8% de janeiro a março deste ano; e de 3,1% nos últimos 12 meses até março. No valor médio da folha de pagamento também foram registradas variações negativas em março, de 6,3% ante março de 2002; de 6,3% no acumulado do ano e de 2,8% nos últimos 12 meses. Na comparação com março de 2002, todos os locais e 16 dos 18 setores pesquisados reduziram a folha de pagamento de seus trabalhadores. Observa-se ainda um aprofundamento no ritmo de queda do valor da folha de pagamento da indústria brasileira na passagem do último trimestre do ano passado (-2,9%) para o primeiro deste ano (-5,8%). Em março, o indicador de horas pagas também é negativo em 1,6% na comparação com fevereiro, já descontados os componentes sazonais. Em relação março de 2002, observa-se recuo (-1,1%) nas horas pagas da indústria, o que faz com que o indicador acumulado no primeiro trimestre também se mostre ligeiramente negativo (-0,1%). O indicador de horas pagas, dos últimos 12 meses até março, também apresenta queda (-0,6%).

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