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Emprego na construção paulista cai 0,12%

Por Agencia Estado
Atualização:

Após um breve respiro em setembro, quando a construção civil paulista abriu 2.658 vagas, aumentando o contingente empregado em 0,74%, o setor voltou a cortar postos de trabalho em outubro. Foram fechados 450, indicando queda de 0,12% no nível de emprego na comparação com o mês retrasado. Com isso, a construção paulista encerrou outubro com 358,8 mil trabalhadores. O volume é 2% menor que os 366,3 mil de outubro de 2001, equivalente ao fechamento de 7,5 mil vagas. No acumulado de janeiro a outubro, porém, registra-se uma expansão de 1,98% em relação a igual período do ano passado. Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-SP), o desempenho de 2002 é sustentado pelos quatro meses em que a força de trabalho aumentou - janeiro, março, abril e setembro. Montagem industrial O Sinduscon-SP também divulgou detalhes do nível de emprego de setembro. A defasagem de dois meses deve-se ao prazo com que o Ministério do Trabalho e Emprego demora para enviar as informações que sustentam a análise. No mês retrasado, apesar do aumento de 0,74% do contingente, o segmento de montagem industrial registrou a maior queda (4,74%), equivalente a 839 vagas cortadas. No ano, porém, o segmento acumula 9,98% positivos até setembro. As obras de edificações residenciais e comerciais prosseguiram em queda, desta vez, de 0,18%. Dada a falta de financiamentos para aquisição e produção de imóveis, é um dos setores que mais sofre com o desemprego. De janeiro a setembro, acumula 2.654 postos fechados, uma retração de 2,48%. Entre os segmentos que contrataram e puxaram o índice geral para cima, o destaque foi o de infra-estrutura (alta de 1,16%) e de incorporação de imóveis (1,10%). A infra-estrutura é a principal responsável pela compensação dos empregos perdidos em outros setores e acumula saldo positivo de 7.620 vagas até setembro (alta de 9,93%). Porém, no acumulado de 12 meses (outubro de 2001 a setembro de 2002), o resultado é negativo em 1.221 postos (queda de 1,43%). Noroeste lidera O Noroeste do Estado (região de São José do Rio Preto) lidera a alta acumulada do setor em 12 meses, com a abertura de 2.137 postos (alta de 18,4%). A região cresceu 0,78% em setembro. No Norte (Ribeirão Preto e arredores), foram eliminados 1.473 postos em 12 meses. Só em setembro, a queda foi de 0,64%. O Sudoeste (Sorocaba e região) registra recuo de 1,07% em setembro e o Sudeste (São José dos Campos), de 0,56%. Em setembro, o nível de emprego da região metropolitana cresceu 0,13%. Presidente Prudente (região Oeste), Campinas (Centro-Leste) e Bauru (Centro-Oeste) foram outras áreas que apresentaram variação positiva no mês passado: 1,24%, 0,60%, e 0,97% respectivamente. O litoral e a Baixada Santista contratam 0,66% mais.

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