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Emprego na construção paulista cai ao menor nível desde 1997

Por Agencia Estado
Atualização:

O emprego na construção civil do Estado de São Paulo atingiu seu pior nível desde 1997, de acordo com pesquisa mensal realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP). Em abril foram fechadas 1.450 vagas, o equivalente a uma queda de 0,42% em relação a março. No acumulado de janeiro a abril, o setor já sofreu redução de 5.600 postos de trabalho, uma queda de 1,61% em relação a igual período de 2002. Já nos últimos 12 meses, o recuo chega a 5,34%, uma vez que foram fechadas 19,3 mil vagas. De acordo com o Sinduscon, a construção paulista tinha, no final de abril, 342,5 mil trabalhadores empregados, enquanto no primeiro quadrimestre do ano a média mensal foi de 345,1 mil pessoas, uma queda de quase 3% ante o mesmo período de 2002. O segmento que mais sofre com as reduções é o de edificações, que nos primeiros meses registrou baixa de 2,03%, ou 2 mil vagas. Em 12 meses esse percentual chega a 8,62%, ou 9,4 mil postos. Nas obras de infra-estrutura, no entanto, houve alta de 0,67% em abril, na comparação com março, com a abertura de 526 vagas. No Brasil, a queda no setor de construção civil chegou a 0,98% em março, com a redução de quase 11,3 mil vagas. As perdas já ultrapassaram a marca de 20,8 mil postos no ano. Em relação a março de 2002, a redução chega a 4,24%, o que representa mais de 50 mil trabalhadores. Atualmente, a construção civil brasileira tem 1,14 milhão de empregados contratados.

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