
04 de agosto de 2015 | 13h07
As horas trabalhadas tiveram queda de 1,1% em junho ante maio, a quinta queda consecutiva. Na comparação com o mesmo mês de 2014, a redução foi de 5,3%. De janeiro a junho, o indicador apontou um recuo de 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
A massa salarial real, por sua vez, teve a primeira alta em quatro meses, subindo 0,8% em junho, na comparação com maio. De acordo com a CNI, o aumento se deve tanto ao pagamento da primeira parcela do décimo terceiro quanto aos valores pagos a título de rescisão contratual. Em relação ao mesmo mês de 2014, houve queda de 4,7%. No acumulado do ano até junho, houve um decréscimo de 4,5%. Na avaliação da entidade, o nível de atividade industrial, que já era baixo, ficou ainda menor no mês de junho.
Capacidade instalada. A indústria brasileira operou no mês de junho em ritmo acima do observado em maio, porém mas mais fraco do que em junho de 2014. O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação atingiu 80,1% em junho, pelo dado dessazonalizado, uma alta em relação a maio, quando estava em 80,0%, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em junho de 2014, a utilização do parque fabril era de 80,7%, de acordo com os dados.
Apesar da ligeira expansão do uso da capacidade instalada, o faturamento real do setor de transformação apresentou queda de 5,5% em junho ante maio. Na comparação com junho do ano passado, registrou uma queda de 5,2%. No primeiro semestre houve queda de 7% no faturamento das empresas ante o mesmo período de 2014.
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