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Emprego na indústria cai 0,4% em agosto, quinta queda seguida

Número de horas pagas aos trabalhadores da indústria também recuou na passagem de julho para agosto, mas folha de pagamento cresceu

Por Daniela Amorim (Broadcast)
Atualização:

O emprego na indústria recuou 0,4% na passagem de julho para agosto, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a quinta taxa negativa consecutiva, fazendo o pessoal ocupado assalariado no setor acumular uma perda de 2,9% nesse período.

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Na comparação com agosto de 2013, o emprego industrial apontou uma queda de 3,6%, o 35º resultado negativo nesse tipo de comparação. No acumulado do ano, os postos de trabalho na indústria recuaram 2,7%. Em 12 meses, a queda é de 2,4%.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria também caiu: 0,8% em agosto ante julho. O resultado foi a quarta taxa negativa consecutiva, período em que as horas pagas encolheram 3,2%.

Na comparação com agosto de 2013, o número de horas pagas caiu 4,5%, a 15ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde outubro de 2009, quando a queda foi de 5,3%. O recuo teve perfil disseminado, atingindo todos os 14 locais pesquisados, além de 15 dos 18 ramos investigados pela pesquisa.

Até agosto, as horas pagas registraram retração de 3,3% no ano e queda de 2,9% nos últimos 12 meses.

Folha de pagamento. Apesar da queda do emprego industrial e das horas pagas, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria aumentou 0,5% em agosto ante julho. O resultado recupera parte da perda de 5,1% acumulada nos dois últimos meses. Em agosto, houve taxas positivas tanto na indústria de transformação (1,0%), como no setor extrativo (0,7%).

Na comparação com agosto de 2013, a folha de pagamento real caiu 1,6%, a terceira taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No acumulado do ano, a folha avançou 0,4%, mas ficou estável em 12 meses (0,0%).

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