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Emprego na indústria cai, rendimento melhora

O rendimento dos trabalhadores da indústria emitiu sinais de recuperação em fevereiro. Segundo dados do IBGE, a folha de pagamento real do setor cresceu 4,3% no mês ante janeiro, e 10,1% na comparação com fevereiro do ano passado.

Por Agencia Estado
Atualização:

O emprego industrial cresceu 0,3% em fevereiro ante janeiro, descontadas as influências sazonais, mas apresentou queda de 0,9% na comparação com igual mês do ano passado. No primeiro bimestre, houve queda de 1,2% no emprego na indústria e, em 12 meses, o recuo foi de 1,0%, segundo os dados divulgados pelo IBGE. Segundo o instituto, a queda ante fevereiro de 2003 foi resultado dos desempenhos negativos de nove dos 14 locais pesquisados e dez das 18 atividades. Entre os locais, a indústria paulista representou a principal contribuição negativa, com redução de 1,8% do número de trabalhadores. Setorialmente, o resultado nacional foi afetado especialmente por vestuário (-11,8%), papel e gráfica (-6,4%) e têxtil (-6,1%), que exerceram as principais pressões negativas. Rendimento O rendimento dos trabalhadores da indústria emitiu sinais de recuperação em fevereiro. Segundo dados do IBGE, a folha de pagamento real do setor cresceu 4,3% no mês ante janeiro, e 10,1% na comparação com fevereiro do ano passado. Os bons resultados de fevereiro levaram a um crescimento de 8,4% na folha no primeiro bimestre. O IBGE observa que, embora o desempenho da folha de pagamento industrial tenha sido negativo nos últimos 12 meses (-2,0%), a queda nesse indicador vem caindo de ritmo desde novembro do ano passado. Outro sinal de recuperação destacado pelo IBGE é o indicador de médias móveis trimestrais, considerado o principal resultado para avaliar tendências e que "registrou expressivo aumento no trimestre encerrado em fevereiro ante o finalizado em janeiro". Os técnicos do instituto observaram que "o recuo nos índices de inflação e o pagamento de benefícios explicam os resultados positivos neste mês". Segundo o IBGE, muitas empresas pagam benefícios como participação nos lucros no primeiro bimestre do ano.

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