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Empregos e aumento de preços oferecem esperança para zona do euro

Por SARA WEBB E JULIEN TOYER
Atualização:

A primeira queda no desemprego da zona do euro em quase três anos, em conjunto com a alta dos preços, deram novo ímpeto à recuperação econômica, mas uma crescente divergência entre os países mais ricos e os mais pobres continua a se ampliar. A melhora é um sinal positivo de que a recuperação da zona do euro está ganhando fôlego, mais de cinco anos depois que uma crise financeira forçou cinco países, desde o Chipre até a Espanha, a buscarem auxílio emergencial junto a seus vizinhos. A taxa de desemprego em outubro caiu para 12,1 por cento, a primeira queda desde fevereiro de 2011, informou nesta sexta-feira a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat. O resultado foi levemente melhor do que os 12,2 por cento que economistas estimavam, mas esconde uma ampla disparidade nos 17 países que usam o euro. Enquanto apenas 5 por cento dos austríacos estão desempregados, 27 por cento dos gregos e espanhóis estão sem trabalho. No total, 19 milhões de pessoas estão desempregadas. Os preços ao consumidor na zona do euro avançaram 0,9 por cento em novembro, acima da projeção de 0,8 por cento em pesquisa da Reuters com economistas. A inflação anual também ficou acima do nível de 0,7 por cento registrado em outubro, quando houve forte desaceleração ante setembro que surpreendeu as autoridades e levantou preocupações sobre a ameaça de deflação. Os preços de energia caíram em novembro, mas o ritmo crescente de inflação de alimentos impulsionou a leitura geral. Ainda assim, há amplas divergências no bloco, com a Grécia, Chipre e a Irlanda sofrendo deflação em outubro.

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