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Empresa de informática Cisco começa a demitir 2 mil nos EUA

Outras companhias do setor que pretendem eliminar vagas são a Microsoft e a fabricante de softwares SAP

Por Clarissa Mangueira e da Agência Estado
Atualização:

A Cisco Systems dispensou centenas de empregados esta semana, juntando-se a outras gigantes de tecnologia que cortaram vagas a fim de enfrentar a recessão, informou o The Wall Street Journal. Veja também: As medidas do emprego De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise   As demissões correspondem à primeira parte de um corte planejado de mais de 2 mil empregos. Segundo o porta-voz da Cisco, a empresa americana eliminou na última terça-feira cerca de 250 funcionários da sua sede em San José, na Califórnia. A empresa cortou outras vagas em escritórios nos Estados Unidos e em outros países. O número total de vagas eliminadas ainda não está claro. "A Cisco está constantemente avaliando suas prioridades de negócios, recursos e alinhamento de empregados em geral, como parte de nosso processo de administração", afirmou a companhia em comunicado. A empresa classificou a medida de "reestruturação limitada" e disse que ocorrerão mais demissões. O executivo-chefe da Cisco, John Chambers, afirmou no dia 4 de fevereiro para analistas de Wall Street que a companhia demitiria entre 1.500 e 2.000 empregados. O executivo declarou que não faria nenhuma demissão em massa, que ele definiu como um corte de 10% da força de trabalho. A Cisco encerrou janeiro com 64 mil empregados. Outras companhias que pretendem eliminar vagas são a Microsoft (5 mil, nos próximos 18 meses) e a fabricante de softwares SAP (3 mil). As informações são da Dow Jones.

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