Publicidade

Empresa não prevê alterar cronograma de investimentos

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Além do efeito no câmbio, as turbulências na economia mundial provocaram uma reviravolta no mercado de celulose, o que torna o ambiente de negócios menos previsível, disse o presidente da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto. "Nosso negócio é muito sensível ao preço da celulose e aos volumes", destacou. "Temos mais de 3 milhões de toneladas de papel e celulose para colocar no mercado. Se existir uma diferença de US$ 100 (por tonelada), falamos em um total de US$ 300 milhões." Desde o começo de julho, o preço médio da celulose vendida no mercado europeu, considerado referência global, caiu mais de US$ 130 por tonelada.Apesar dos números desfavoráveis no mercado de celulose, responsável por aproximadamente 40% da receita da companhia, Maciel não cogitou eventuais novas alterações no cronograma da fábrica do Maranhão. O projeto, avaliado em mais de US$ 3 bilhões, conta com o apoio do BNDES), que concedeu linha de crédito de R$ 2,7 bilhões. O cronograma de operações da Suzano Energia Renovável, criada em julho do ano passado para atuar no mercado de fontes renováveis voltadas à geração de energia, por outro lado, ainda não está garantido. / A.M.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.