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Empresáriado está eufórico com negócios após visita de Bush

Visita de presidente norte-americano é sinal de que eles querem que Brasil faça parte de agenda deles, diz presidente da Fiesp

Por Agencia Estado
Atualização:

Empresários, representantes de entidades e do setor governamental presentes na Feicana/Feibio, que começou nesta segunda-feira em Araçatuba (SP), estão eufóricos com as possibilidades que a vinda do presidente norte-americano George W. Bush trarão no que concerne ao comércio internacional de álcool, mesmo com todas as notícias indicando que a questão das barreiras tarifárias não deverão entrar em discussão. "Os Estados Unidos, que são um mercado comprador, têm importantes barreiras tarifárias. Mas há uma discussão forte do setor a esse respeito, com o apoio do governo. Não faz sentido estruturar acordos tecnológicos e investimentos sem que essa questão seja fechada", opinou o secretário-geral da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Fernando Ribeiro. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, a visita de Bush "é um sinal de que os Estados Unidos querem que o Brasil faça parte da agenda deles", fator considerado por ele de extrema importância, por se tratar do maior mercado do mundo. Já Flávio Nasser, diretor da Safra Eventos, organizadora da Feicana/Feibio, diz não ter dúvida de que o "negócio álcool" já deu certo. "Se o presidente dos Estados Unidos está saindo de lá só para vir conversar esse assunto, não tenho dúvida nenhuma do sucesso das negociações. O resultado dessa movimentação já está aparecendo aqui", disse, referindo-se à procura pelo evento. O diretor-presidente da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Copercana) e diretor do Grupo Virálcool, Antonio Eduardo Tonielo, acha que "o mundo acordou para o que vai acontecer com a natureza". "E eu não acredito que o Bush esteja vindo passear, mas por algo importante. O álcool de cana é mais barato, eficiente e quem tem é o Brasil", festeja. O gerente-executivo da Diretoria de Negócios do Banco do Brasil, Rogério Pio Teixeira, afirmou que "não existe acontecimento melhor" para o mercado sucroalcooleiro do que a viagem de Bush. "Os melhores parceiros para nosso etanol são os Estados Unidos", classificou.

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