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Empresários da indústria veem 2012 com mais otimismo, diz FGV

Confiança na demanda interna cresceu; setor espera, contudo, crescimento menor da capacidade instalada até 2014

Por Glauber Gonçalves e da Agência Estado
Atualização:

RIO - Os empresários da indústria veem 2012 com mais otimismo do que o ano anterior, apontou a Sondagem de Investimentos da Indústria de Transformação divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Isso não impediu, no entanto, uma redução da previsão do ritmo de crescimento da capacidade instalada do setor para o período entre 2012-2014, ante o triênio imediatamente anterior.

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Entre os fatores que podem influenciar os investimentos, a confiança no nível da demanda interna para 2012 aumentou na sondagem atual em relação ao visto em 2011. O item foi apontado como influência positiva por 75% das empresas, cinco pontos porcentuais acima do observado no ano anterior. Enquanto 12% viram o nível da demanda interna como fator negativo para 2011, o porcentual referente a 2012 recuou para 7%.

O otimismo também cresceu em relação ao nível da demanda externa, visto como influência positiva por 32% e negativa por 9%, ante 27% e 12% em 2011. Já o Ambiente Macroeconômico puxou para cima a realização de investimentos no ano passado na avaliação de 53% das empresas. Por outro lado, 20% delas viram o item como influência negativa. Nas projeções para 2012, os porcentuais são de 53%, novamente, e 17%, de acordo com a sondagem referente a janeiro e fevereiro.

A taxa de câmbio este ano também é percebida como mais favorável do que em 2011. Para 28% (ante 23% no ano passado), o item é uma influência positiva, enquanto 22% (ante 31% em 2011) dizem que é negativa. O item Situação Econômica Externa foi o único em que a proporção dos que a avaliam como uma influência negativa sobre o investimento superou à dos que a apontam como influência positiva (33% contra 22%). No entanto, houve uma relativa melhora em relação ao observado no ano passado, quando apenas 16% das empresas perceberam influência positiva e 36%, influência negativa para este fator.

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