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Empresários querem privatizar porto gaúcho

Por AE
Atualização:

Aproveitando as comemorações dos 200 anos da abertura dos portos brasileiros, por dom João VI, um comitê de entidades empresariais gaúchas divulgou ontem uma proposta para reformular a administração do Porto de Rio Grande. Único porto marítimo do Estado, Rio Grande é administrado por uma superintendência com status de autarquia estadual. Pela proposta, a gestão deveria ser autônoma e independente do governo, o que poderia ser feito por um consórcio ou sociedade de propósito específico. Como exemplo de burocracia, o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, citou que, até o governo anterior, o superintendente precisava pedir autorização da Casa Civil para participar de compromissos fora do Estado. A descontinuidade administrativa também prejudica o porto, avaliou Manteli, lembrando que o Estado teve três secretários dos Transportes no governo passado. "Queremos o Estado como parceiro, formalizando políticas públicas, mas com gestão empresarial?, propôs o dirigente, que promoveu almoço com representantes do setor, das entidades signatárias do documento e a governadora Yeda Crusius (PSDB). Yeda ressaltou que o Estado concedeu autonomia financeira ao porto, que desde o ano passado retém os recursos de sua operação - que não convergem mais para a conta central do governo, o caixa único. O superintendente do porto, Sinésio Cerqueira, informou que o porto tem R$ 12 milhões para investir por ano com verba própria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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