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Empresas avaliam fiscalização do Procon-SP

Confira a posição oficial de algumas empresas sobre o resultado da fiscalização realizada em março pelo Procon-SP, em supermercados, farmácias e padarias.

Por Agencia Estado
Atualização:

Algumas empresas que foram autuadas pela Fundação Procon-SP, órgão de defesa do consumidor ligado ao governo estadual, no programa de fiscalização de supermercados, farmácias e padarias, estão apurando e contestando os dados do órgão. Saiba a posição oficial de cada empresa sobre os resultados da fiscalização. Sonda diz que vai entrar na Justiça O diretor administrativo do Sonda Supermercados, Roberto Longo Pinho Moreno, afirma que ocorreu uma falha do Procon-SP ao expor levianamente o nome da empresa à imprensa e ao público em geral. ?O diretor do Procon-SP interpretou a lei de forma errada e o Sonda vai tomar as medidas judicias legais contra o órgão?, alerta. Ele se refere o artigo 64, da lei estadual n° 10.177/98, que regula o procedimento administrativo no Estado de São Paulo. De acordo com a lei, o nome das empresas envolvidas em processos administrativos no Estado de São Paulo só podem ser divulgados ao público depois do encerramento do caso. ?Ainda nem recebemos as notificações. O correto seria divulgar o nome dos estabelecimentos após o encerramento do processo, conforme a lei permite?, afirma o diretor administrativo do Sonda. Com relação as irregularidades constatadas pelo Procon-SP na loja do Sonda Supermercado, localizada no bairro do Tremembé, o diretor administrativo da rede informa que não concorda com a posição do Procon-SP. ?Não cometemos nenhuma das irregularidades apontadas pelo Procon-SP. Nossa mercadorias são vendidas dentro da validade e possuem as informações de todos os preços. O que pode ter ocorrido é que nossos funcionários estavam trocando os preços dos produtos no momento da fiscalização. Ou seja, não houve prejuízo ao consumidor e nem nenhuma irregularidade?, explica Roberto Pinho. Econ Supermercados O departamento jurídico da empresa afirma que realmente aconteceram falhas humanas nas unidades da Vila Deodoro e do Centro, provocando a comercialização de produtos com validade vencida e falta de informação de preço e validade. A assistente jurídica da empresa, Thaís Curcio Moura, admite que as falhas aconteceram apesar do treinamento sistemático que é realizado por todos funcionários do supermercado. ?A filosofia do Econ Supermercados é a de passar todas informações corretas de seus produtos ao consumidor. Além disso, retiramos os produtos das prateleiras um dia antes de seu vencimento. Ocorreram falhas e o consumidor que se sentir lesado pose entrar em contato conosco?, explica. Pão de Açúcar e Barateiro Através de sua Assessoria de Imprensa, o grupo Pão de Açúcar esclarece que está tomando as providências necessárias para apurar as irregularidades apontadas pelo Procon-SP em suas lojas. Confira abaixo a nota na íntegra. ?O Grupo Pão de Açúcar ? Supermercados Pão de Açúcar e Barateiro - esclarece que tem rigoroso procedimento de auditar a qualidade dos produtos que comercializa em suas lojas. A empresa dispõe de um laboratório próprio de controle de qualidade, onde profissionais capacitados realizam, por amostragem, análises microbiológicas, físico-químicas e metrológicas, das mercadorias antes que elas cheguem às gôndolas. Além disso, uma equipe de segurança alimentar visita as lojas diariamente para garantir a qualidade das mercadorias comercializadas pela empresa. Surpresa com a constatação feita pelo Procon, a companhia informa que já tomou todas as providências necessárias para apurar o ocorrido e para que fatos como estes não mais ocorram.? Carrefour O Carrefour esclarece em nota oficial, enviada por sua Assessoria de Imprensa, que as lojas do Center Norte e da avenida Rebouças foram autuadas pelo Procon-SP por irregularidades causadas por falha humana. Confira abaixo a nota da direção do hipermercado na íntegra. ?A Direção do Carrefour Center Norte e a Direção do Carrefour Rebouças informam que só pode haver uma única explicação para as autuações realizadas nas duas unidades pelo Procon-São Paulo: falhas humanas. Essa convicção é sustentada não apenas pelo fato de o Carrefour se preocupar cotidianamente em oferecer a máxima qualidade e os melhores serviços a seus clientes ? mas, também, porque a empresa determina aos funcionários que devem retirar os produtos das gôndolas pelo menos dez dias antes de expirar a data de validade e prestar a máxima atenção para que não haja divergências de preços e para que as etiquetas contenham todas as informações necessárias. Sendo assim, a Direção dos dois hipermercados informa que já foi instalada uma sindicância interna para apurar responsabilidades, e que os culpados serão submetidos a uma reciclagem? Droga Raia A Droga Raia, por meio de sua Assessoria de Imprensa, informou que ainda não recebeu nenhuma notificação oficial do Procon-SP sobre as irregularidades apontadas pelo programa de fiscalização realizado em março. A Assessoria de Imprensa também afirmou que o departamento jurídico e o serviço de atendimento ao cliente da empresa estão apurando os problemas citados pelo órgão de defesa do consumidor. As empresas Drogaria São Paulo e Futurama Supermercado foram procuradas pela reportagem da Agência Estado e até o momento não se pronunciaram sobre o caso.

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