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Empresas de setores variados se lançam no mercado de capitais para expandir seus negócios

De pet shop a estética, diversidade de setores cresce na abertura de capital na B3. Companhias buscam oportunidades de financiamento

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Por B3
Atualização:
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getty Images 

Empresas brasileiras encontraram na captação de recursos na B3, a bolsa do Brasil, a oportunidade para continuar financiando seus projetos e garantir a expansão dos seus negócios. Neste cenário, a B3 viu aumentar a diversidade de setores que buscam a abertura de capital. “O mercado de capitais, mais precisamente a captação de recursos via abertura de capital, tem sido amplamente procurado por companhias nos últimos dois ou três anos. As empresas estão acessando o mercado porque querem financiar seus projetos e acelerar seu plano de desenvolvimento, e têm encontrado uma importante vinda dos investidores locais”, comenta o analista de Relacionamento da B3 Felipe Arantes, ao destacar que a realocação da poupança dos brasileiros, da renda fixa para a renda variável, em decorrência da redução da taxa básica de juros e do ótimo trabalho de atração e educação de investidores feito pelas corretoras, é fator fundamental para o aquecimento desse mercado. “Com isso, desde o fim de 2018, companhias com diferentes histórias e setores distintos iniciaram o processo de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), pois os investidores estão buscando novas ideias de investimento para compor e diversificar suas carteiras”, complementa.

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Se no passado setores de commodities (petróleo, minério e aço), financeiro e utilidade pública (energia, telecomunicações e saneamento) tinham maior representatividade na Bolsa, tanto em número de companhias listadas como em valor de mercado, desde o ano passado setores como plataformas e serviços online, pet shops, mobilidade urbana, estética, serviços marítimos, valorização de resíduos, mídia out of home também passaram a ter representantes na B3. Também vale destacar a chegada de novas empresas que atuam no agronegócio e em tecnologia que começam a acessar o mercado em maior número. “Considerando até meados de julho, foram 31 IPOs, com o setor de tecnologia dominando (com 9 operações), seguido por serviços financeiros (4) e companhias do agronegócio (3)”, diz Arantes.

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No mercado desde 1962, a GPS, empresa que atua com serviços terceirizados – logística indoor, facilities, manutenção industrial, serviços de engenharia e segurança –, tem registrado expansão anual acima de 30% desde 2008. “O IPO vai sustentar o nosso crescimento futuro”, considera Marita Bernhoeft, diretora de Governança e Relação com Investidores da GPS. Desde a abertura de capital em abril deste ano, a companhia viu suas ações valorizarem 46%.

O IPO da companhia movimentou cerca de R$ 2,49 bilhões e pretende acelerar o processo de aquisição e integração. Neste sentido, a empresa já realizou a aquisição de cinco companhias depois da abertura de capital. “Levar um setor novo para a Bolsa é um desafio de educar e construir o entendimento do mercado, mas, se entregar e performar, o mercado reconhece”, diz a executiva. A GPS conta com 110 mil colaboradores em todo o Brasil e cerca de 2.700 clientes.

“Um mercado de capitais robusto é muito positivo para o País, e nos últimos anos temos visto que desmistificou muito. Antes as empresas achavam que era só para as grandes, que era complicado e oneroso. Mas hoje já vemos uma diversidade muito grande na Bolsa de Valores”, diz. “A minha dica é se planejar, porque é um processo que requer preparo, mas a rede de apoio é imensa e a própria B3 ajuda com informações”, complementa Marita. Ela conta que a empresa vem se preparando para o IPO desde 2018, mas teve que adiar a operação devido à pandemia.

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“Embora alguns setores sejam mais representativos no mercado de ações brasileiro, vemos claramente o interesse de empresas de setores com baixa representatividade ou mesmo sem representatividade alguma acessando o mercado ou se interessando por essa alternativa de financiamento. Da mesma forma, vemos investidores interessados em novas histórias. Assim, estamos otimistas com relação à chegada de novas empresas, de novos setores”, comenta o representante da B3.

Para ele, a chegada de uma empresa de um setor novo no mercado de ações tende a encorajar outras empresas a avaliarem o mesmo caminho. Por sua vez, a expansão desses novos setores gera um círculo virtuoso, atraindo mais investidores e analistas a acompanharem as empresas desse setor, reforçando a demanda por ativos.

MAIS OPÇÕES PARA OS INVESTIDORES

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Para Arantes, a listagem de novas empresas e o desenvolvimento de alternativas e liquidez de ações de outros setores viabiliza uma diversificação ainda maior das carteiras dos investidores. “Quanto mais ativos listados, maior a possibilidade de o investidor montar uma carteira mais aderente ao seu nível de conhecimento, sofisticação e apetite por risco”, diz. Além disso, a diversificação dos investimentos tende a diluir a exposição a risco e trazer maior estabilidade para a carteira, mesmo em se falando de investimento de renda variável.

B3, a bolsa do Brasil 
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