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Empresas de tecnologia ampliam atuação no País com pré-sal

De olho no crescimento da demanda no setor petrólífero, companhias de TI planejam aumentar os negócios no Brasil

Por Kelly Lima e da Agência Estado
Atualização:

RIO - Nem só de equipamentos gigantescos, plataformas de exploração e sondas se faz o mundo do petróleo. Empresas de tecnologia estão ampliando sua atuação no Brasil de olho na demanda do pré-sal para os próximos anos. A britânica Aveva decidiu desmembrar sua área de tecnologia da informação para a área de petróleo. A área voltada para as América, que estava sediada em Houston, veio para o Brasil, com a instalação de uma unidade aqui.

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A expectativa da empresa, que é líder mundial em fornecimento de softwares de engenharia para as indústrias de processos, energia e naval há mais de 40 anos, é ampliar os negócios no país em 50% já nos próximos dois anos. "Nossos concorrentes estão todos aqui e não podíamos ficar de fora deste negócio", disse o vice-presidente da Aveva, Santiago Pena, afirmando que o Brasil é hoje uma das prioridades da companhia no mundo.

Também voltada para a tecnologia da informação, a empresa Red Hat quer usar o Brasil como plataforma modelo para o seu crescimento. A previsão é que o setor de óleo e gás passe dos atuais 10% para 25% no faturamento da empresa nos próximos cinco anos. "Até o ano 2000, as áreas de TI estavam dentro das grandes companhias, mas nos últimos anos houve uma revolução e empresas especializadas nesta área passaram ser contratadas externamente", avaliou o gerente de Desenvolvimento de Negócios para a indústria de óleo e gás da companhia, Rafael Semedo, que já prepara expansão da empresa no País.

Na mesma linha, a Flexlife, britânica especializada em gerência de projetos e integridade "subsea", projeta que crescimento de receita de 60% nos próximos dois anos por conta de operações no Brasil. A especialização da companhia por aqui é a oferta de soluções para prevenir falhas nas unidades de produção. Segundo o diretor executivo da companhia, Gerry Ward, no ano passado a empresa já registrou crescimento de 50%. A empresa busca parceiros para ampliar sua atuação no Brasil.

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