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Empresas dizem desconhecer acusações e prometem ajudar a esclarecer o caso

Foto do author Fausto Macedo
Foto do author Marcelo Godoy
Por , Fausto Macedo , Marcelo Godoy e Rui Nogueira
Atualização:

As empresas investigadas na Operação Zero Grau disseram que vão colaborar com a polícia. Ontem, o Estado procurou os executivos Gerson Veríssimo, ex-presidente da Tecumseh do Brasil, e Paulo Periquito, da Whirlpool. O primeiro não foi localizado e o segundo não quis se manifestar sobre a busca em seu apartamento em São Paulo. O diretor-gerente da Tecumseh do Brasil, Dagoberto Darezzo, disse que a empresa foi notificada anteontem da investigação. "Recebemos um ofício e vamos contribuir com a apuração", disse Darezzo. Segundo ele, tanto a filial brasileira quanto a sede, nos Estados Unidos, receberam notificações. Indagado sobre a eventual procedência das suspeitas, Darezzo foi cauteloso: "Não sei do que se trata, as únicas informações que tenho são as publicadas no jornal". O Estado procurou a Embraco e sua controladora, a Whirlpool. A Assessoria de Imprensa da Whirlpool se limitou a reiterar os termos de nota divulgada anteontem, na qual informava ter sido "notificada pelas autoridades de defesa da concorrência no Brasil, na Itália e nos Estados Unidos sobre uma investigação" e concluía afirmando que ia "cooperar com as investigações". A Embraco, por sua vez, informou que apenas a Whirlpool se manifestaria sobre o caso, apesar de o site da Whirlpool informar que a unidade de eletrodoméstico e a unidade Embraco de compressores "continuam a operar de forma independente, mantendo suas especificidades e peculiaridades". Procurada, a assessoria da Elgin não retornou até as 20 horas. A Matsushita/Panasonic disse que ainda não tem informações para avaliar o caso. A Danfoss e a ACC não foram localizadas.

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