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Empresas do setor atenderão clientes da Soletur

Uma dívida de R$ 30 milhões levou a operadora de turismo Soletur à falência. Empresas do setor, como Varig, TAM e CVC anunciaram que vão garantir o atendimento a clientes que já fecharam pacotes com a Soletur.

Por Agencia Estado
Atualização:

Com uma dívida de R$ 30 milhões, principalmente com bancos, companhias aéreas e hotéis, a operadora de turismo Soletur, uma das mais antigas do País, aguarda decretação de falência nos próximos dias. Conforme já havia previsto representantes do Procon-SP - órgão de defesa do consumidor ligado ao governo estadual - o próprio mercado de turismo deve absorver os clientes que já fecharam pacotes com a empresa (veja mais informações no link abaixo). Segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav) são cerca de 7 mil pessoas nestas condições e mais 2,2 mil que já estão em viagem. A entidade informa que TAM e Varig vão garantir o transporte desses clientes e a operadora CVC se dispôs a resolver outros problemas. A Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (Abih) garantiu a hospedagem no País. Por outro lado, em Brasília, o presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), Caio Luiz de Carvalho, descartou um eventual socorro financeiro do governo à operadora. Carvalho orientou ainda a quem comprou pacotes turísticos e não viajou a registrar boletins de ocorrência na polícia, no Procon e na própria Embratur. O Ministério Público investiga por que houve venda de passagens se a empresa já havia decidido, na véspera, pela falência. Orientações aos clientes Segundo o advogado da Soletur, Eduardo Kalache, nenhum cheque emitido por clientes desde a tarde de terça foi depositado. Kalache recomendou aos clientes que optaram por pagamentos a prazo que sustem cheques e suspendam parcelamento no cartão de crédito até que seja nomeado o síndico da massa falida. "Vamos tentar um acordo para garantir as viagens dos clientes ou que o dinheiro pago seja restituído´, disse a promotora Lúcia Glioche. A outra opção dos lesados, recorrer à Justiça, poderia levar muitos anos até a solução. Os clientes que têm em mãos passagens e vouchers de hotel, segundo Kalache, poderão viajar normalmente. E os que estão viajando terão a estada e a volta asseguradas. "A expectativa é de que companhias aéreas e hotéis honrem os compromissos, para que não haja problemas."

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