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Empresas planejam investir mais em 2007, apura FGV

Por ALESSANDRA SARAIVA
Atualização:

A intenção das empresas de investir este ano segue forte, na avaliação da Fundação Getúlio Vargas (FGV). É o que mostra a edição de julho da pesquisa Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação - Quesitos Especiais, que entrevistou 1.095 empresas entre os dias 2 a 31 de julho. De acordo com a fundação, das 688 companhias que responderam à pergunta se planejam elevar seus investimentos em 2007 em relação ao ano passado, 60,2% programam gastos superiores agora frente aos registrados anteriormente. De acordo com a FGV, em 15 dos 21 segmentos industriais pesquisados, o investimento previsto para 2007 supera o realizado em 2006. No que concerne à composição dos investimentos, o levantamento mostra interesse das empresas em elevar gastos com o quesito "ampliação e reformas das instalações industriais" nos dois últimos anos. Com base no levantamento realizado, a instituição apontou que, em 2005, segundo os dados apurados em julho do ano passado, os investimentos destinados a esta finalidade representaram 31% do total das empresas pesquisadas, em média. Em julho de 2006, segundo as informações prestadas pelas empresas em julho de 2007, esta proporção teria subido para 48% das empresas. Nas projeções feitas em igual mês este ano, esse porcentual ficou em 44%. A FGV mostrou que a intenção de investimentos das empresas destinados a outras finalidades. Os gastos com o quesito "máquinas e equipamentos nacionais", que representaram 27% dos investimentos verificados em julho de 2005, passaram a representar 22% em igual mês no ano passado e 25% no mês passado. Já os investimentos com o tópico "gastos com máquinas estrangeiras" passaram de 15% do total das empresas pesquisadas em julho de 2005 para 13% das companhias analisadas no mesmo período do ano passado, passando para 12% em julho deste ano. Por fim, os gastos com construção de novas fábricas representam 15% do total de investimentos, em julho de 2005; 6% do total de recursos para investir, em julho de 2006 e 7% do total de investimentos, em julho de 2006.

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