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Encomendas de bens duráveis nos EUA sobem em abril

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Por Redação
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A demanda por bens de manufatura duráveis nos Estados Unidos subiu menos do que o esperado em abril, uma vez que as empresas retrocederam em seus planos de ampliar o maquinário e as Forças Armadas encomendaram menos aeronaves, sugerindo que a atividade industrial está perdendo força no segundo trimestre. Os novos pedidos de bens duráveis subiram 0,2 por cento no mês passado, ganho mínimo depois de uma queda revisada de 3,7 por cento em março, informou o Departamento do Comércio nesta quinta-feira. Economistas estimavam que as encomendas de bens duráveis, que vão de torradeiras a aeronaves, subiriam 0,5 por cento em abril após queda reportada anteriormente de 3,9 por cento em março. O resultado foi influenciado principalmente pelo declínio de 2,8 por cento em maquinário e de 34 por cento em aeronaves militares. As novas encomendas de computadores e produtos eletrônicos recuaram 0,6 por cento. Excluindo transporte, as encomendas caíram 0,6 por cento. Economistas estimavam que esta categoria subiria 0,9 por cento. A manufatura tem sido uma das principais fontes de crescimento econômico dos EUA, mas pode estar desacelerando uma vez que os países da zona do euro entram em recessão e a economia da China desacelera. Encomendas de transporte civil foram destaque positivo no relatório. Os pedidos de veículos motorizados subiram 5,6 por cento, enquanto aeronaves não-militares avançaram 7,2 por cento apesar de a Boeing ter reportado em seu site que recebeu apenas quatro encomendas no mês passado. Ampliando o teor de fraqueza do relatório, encomendas de bens de capital não-militares excluindo aeronaves, dado observado com atenção para planos de gastos, recuaram 1,9 por cento em abril após queda revisada de 2,2 por cento no mês anterior. Economistas esperavam que essa categoria subisse 0,7 por cento, após alta de 3,6 por cento reportada anteriormente. Os embarques de encomendas de bens de capital não-militares excluindo aeronaves, que entram no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), recuaram 1,4 por cento após subirem 1,9 por cento em março. (Reportagem de Jason Lange)

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