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Encontro promoverá negócios entre AL e Mundo Árabe

O ministro da Economia do Equador, Diego Borja, destacou as possibilidades de aumentar o intercâmbio em vários setores e apontou "acelerado processo de aproximação"

Por Agencia Estado
Atualização:

Ministros da Economia e altos funcionários de oito países sul-americanos e 15 do mundo árabe começaram nesta terça-feira, em Quito, no Equador, uma reunião para promover os negócios e investimentos entre as duas regiões. O ministro da Economia do Equador, Diego Borja, destacou na abertura do evento o crescimento das relações entre os dois grupos e as possibilidades de aumentar o intercâmbio em vários setores. Borja lembrou que há um ano, em Brasília, os chefes de Estado e do governo das duas regiões se reuniram para estreitar os laços e abrir espaços para aumentar a cooperação. O resultado, disse, foi um acelerado processo de aproximação. Participam do evento representantes de Brasil, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Venezuela, Arábia Saudita, Argélia, Barein, Egito, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Omã, Palestina, Catar, Síria e Sudão. O vice-ministro equatoriano, Pedro Páez, destacou o avanço nas relações entre árabes e sul-americanos, desde a cúpula de Brasília, em áreas como a educação. "Há uma grande expectativa de possibilidades de negócios" no segundo encontro, comentou Páez, que acredita em "metas realistas e realizáveis". Possibilidades Para ele, as autoridades árabes abriram muito mais possibilidades. "Vamos avançar em compromissos de investimento, combate à pobreza e comércio", apostou, acrescentando que as duas partes se comprometeram a pôr em prática os acordos. "Teremos um Comitê Executivo, que vai acompanhar o que for decidido", explicou. Segundo o equatoriano, "há um real compromisso de avançar na cooperação", apesar das dificuldades e diferenças entre o mundo árabe e o sul-americano, já que existem "muitas realidades comuns e objetivos comuns". Páez citou, por exemplo, que os países árabes e sul-americanos, juntos, representam mais de 11% da população mundial, e menos de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do planeta.

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