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Energia elétrica está entre os dez mais do Procon

Antes mesmo de entrar em vigor o racionamento, o setor de energia elétrica já fazia parte do ranking de consultas e reclamações do Procon-SP. Em número de consultas, ficou em 10º lugar e em reclamações, 6º lugar.

Por Agencia Estado
Atualização:

Entre janeiro e abril deste ano, o setor de energia elétrica ficou no ranking dos 10 mais em reclamações e consultas da Fundação Procon-SP - órgão de defesa do consumidor ligado ao governo estadual. Em relação às reclamações, o setor conseguiu chegar em 6º lugar. Dados preliminares de janeiro até maio deste ano contabilizam mais de 2.661 ocorrências envolvendo a questão da energia elétrica entre reclamações e consultas. Destes, cerca de 2.015 são de consumidores com problemas de cobrança nas contas de luz. A assessora da diretoria do órgão, Elisete Miyasaki, acredita que este número aumentará assim que as medidas de racionamento de energia começarem a surtir efeito. Isto porque, pelas medidas do governo, haverá cobrança de sobretaxa, cortes no fornecimento de energia e cobrança de taxa de religação. O racionamento para o consumidor residencial começou na última segunda-feira. Distribuidoras já apresentam problemas de infra-estrutura Até o último dia 4, as distribuidoras deveriam ter entregado cartas aos consumidores com a média dos meses de maio, junho e julho de 2000 e a respectiva meta de consumo. A partir do recebimento desta carta, as dúvidas congestionaram os serviços de call center das empresas. A Eletropaulo é um exemplo. (ver link abaixo). A diretora-executiva do órgão, Maria Inês Fornazzaro, afirma que a situação é preocupante. Segundo ela, houve uma grande quantidade de metas erradas e as distribuidoras não apresentaram uma infra-estrutura suficiente para dar cobertura aos consumidores que estão em situação de exceção ou têm dúvidas. "Em muitos casos, não se obedeceu o trimestre de maio, junho e julho de 2000. A alteração do período pode beneficiar ou não o consumidor. E isto foi feito mesmo sem comprovação de consumo atípico. A saída é formalizar a reclamação enviando uma carta à distribuidora até o dia 15 de julho. A resposta deve sair em 21 dias", explica Maria Inês. De acordo com o Procon, para revisar a média de consumo, o consumidor deve enviar uma carta registrada à distribuidora até o dia 15 de julho com aviso de recebimento (AR). Na carta, precisa justificar o motivo do pedido, anexar provas do consumo atípico durante o ano passado e apontar as razões pelas quais pretende mudar o período de cálculo adotado pela distribuidora.

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