
19 de julho de 2011 | 12h07
A imagem do ouro como um ativo de segurança passa pela história das políticas monetárias mundiais. Antes da Segunda Guerra Mundial, o ouro balizava as reservas internacionais dos países. A emissão de moedas era ligada à reserva do ativo. Apesar de atualmente o dólar exercer essa função de reserva, ainda hoje essa ideia persiste. Em momentos de incerteza na economia, geralmente há um movimento de compra do metal, causando alta.
O que é onça-troy e como foi definida essa medida?
É a medida utilizada para avaliar metais preciosos, definida na Inglaterra. Na conversão, uma onça-troy equivale a 31,10 gramas.
Como investir em ouro?
No Brasil, o metal é negociado na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Para comprá-lo, o investidor deve se cadastrar em uma corretora. Pode negociar no mercado de balcão ou comprar contratos de 250 gramas de ouro. Pela cotação atual de aproximadamente R$ 80, o valor de cada contrato é de R$ 20 mil.
A BM&F Bovespa, de tempos em tempos, retoma a dicussão para a criação de minicontratos, de 25 gramas para o metal, mas nada foi definido (Leia mais aqui).
Quais os riscos do investimento?
O principal risco é a liquidez – facilidade de negociação. A quantidade de negócios com o metal no Brasil é baixa. Assim, o investidor pode ter dificuldade ao querer vender ouro. Além disso, a baixa quantidade de negócios faz com que o preço tenha muita oscilação. Em momentos de crise, o valor sobe muito, tendo grandes quedas depois em fases de otimismo do mercado.
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