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'Entendemos os motivos da greve', diz prefeito Bruno Covas

Mandatário comenta sobre como serviços prestados pela prefeitura foram afetados

Por Bruno Ribeiro
Atualização:

SÃO PAULO - O prefeito Bruno Covas (PSDB) classificou como legítima a atual greve promovida pelos caminhoneiros do País e afirmou que entendia as razões do protesto. “A gente entende os motivos da greve, a greve é legítima, mas a gente está fazendo de tudo para minimizar os impactos para a população mais carente da cidade, que precisa do transporte público, que precisa da escola pública, que precisa do Samu.”A declaração foi dada após participação do prefeito no Summit Mobilidade Latam 2018, evento promovido pelo Grupo Estado em parceria com a 99.

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Bruno Covas comentou sobre a greve dos caminhoneiros. Foto tirada em coletiva no dia 09/04 Foto: Nilton Fukuda / Estadão

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Covas afirmou que a coleta de lixo da cidade nesta madrugada foi restrita ao lixo hospitalar, mas que a Prefeiura conseguiu obter estoques de óleo diesel para normalizar o serviço nesta manhã.

O prefeito afirmou que um grupo de trabalho está monitorando o fornecimento de combustível para serviços como a entrega de merenda escolar e das peruas, o transporte do serviço funerário, e o abastecimento de ambulâncias e viaturas da Guarda Civil Metropoliotana (GCM) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). 

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A Prefeitura havia obtido uma liminar judicial, ainda nesta quinta, para garantir a liberação dos acessos aos centros de distribuição de combustível, com apoio da Polícia Militar. Mas, segundo o prefeito, não fez uso disso por causa da dificuldade de encontrar motoristas dispostos a furar as paralisações. “Chegou a se cogitar(o uso da PM), mas tivemos dificuldade de conseguir motoristas que topasem quebrar esses bloqueio, muitos deles com medo de resistências futuras (de outros caminhoneiros).”

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O prefeito disse que não há reclamações por parte do governo do Estado, que estaria colaborando com a Prefeitura. “A gente espera hoje conseguir encontrar gente que tope ajudar a Prefeitura a fazer com que o combustível chefe na cidade de São Paulo.”

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