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Entregas da Brookfield podem crescer pelo menos 14% em 2014

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Por Redação
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A Brookfield Incorporações informou nesta sexta-feira que tem expectativa interna de entregas de 15 mil a 20 mil unidades habitacionais este ano, um crescimento de pelo menos 14 por cento sobre o volume entregue em 2013. "A gente deve entregar este ano algo em torno de 15 mil a 20 mil unidades. Mas isso é uma estimativa interna nossa", disse o diretor de relações com investidores Luciano Guagliardi, em teleconferência com analistas. A companhia que adiou para a véspera a divulgação do resultado do quarto trimestre, teve entrega recorde de 13.141 unidades em 2013. A empresa teve prejuízo de 425 milhões de reais no quarto trimestre, no quinto resultado trimestral negativo consecutivo e que veio bem mais fraco que a expectativa média de analistas de prejuízo de 17 milhões de reais para o período. As ações da Brookfield exibiam forte volatilidade nesta sexta-feira. Depois de caírem 4 por cento, os papéis chegaram a subir 2 por cento, exibindo estabilidade às 12h37, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 0,4 por cento. A controladora da companhia Brookfield Brasil Participações planeja fazer oferta pública para tirar a empresa da bolsa, mas o presidente do grupo, Nicholas Vincent Reade, não comentou o assunto nesta sexta-feira. "Os resultados vieram muito ruins em nossa avaliação (...) mais uma vez a companhia apresentou estouro de orçamento de custos significativos", disseram analistas do Espírito Santo Investment Bank, em relatório em que afirmam que a OPA deve ser aprovada por acionistas em reunião marcada para 14 de abril. Reade afirmou que o mercado imobiliário de Brasília continua "desafiador" e por isso o foco da Brookfield permanece sobre a capital de São Paulo e interior do Estado, além da cidade do Rio de Janeiro. A Brookfield, que decidiu ficar fora do Minha Casa Minha Vida, ainda tem três projetos para entregar dentro do programa habitacional do governo federal, num total de 2.500 unidades, disse Guagliardi. O executivo comentou que a Brookfield pagou no primeiro trimestre deste ano 500 milhões de reais em dívida, reduzindo o endividamento da companhia, que em termos líquidos representava 3,2 bilhões de reais ao final do quarto trimestre de 2013. Guagliardi também afirmou que espera que a Brookfield tenha um primeiro trimestre "neutro" de consumo de caixa, "com um pouco de consumo no segundo trimestre, terceiro trimestre neutro e começando a gerar caixa no último". (Por Alberto Alerigi Jr.)

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